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Mostrando postagens de janeiro, 2006
É muito esquisito elevar as notas à valsas antigas. Há muito tempo eu não sentia minha garganta tentando alcançar alguns acordes esquistíssimos...sinceramente me sinto péssima cantora cada vez que me deparo com determinadas odes, hinos e canções...mas vale a pena para nos colocar com pés nos chão. Aliás...a cada dia que passa me choco mais com a realidade física que vivo dentro de mim. Esse final de semana foi bem interessante. Vi meu sobrinho fofo, conversei muito com minha irmã como a muito eu não faço e sabe lá se um dia fiz...acordei para algumas coisas e confesso que me senti louca e doente...mas hoje me perdoo alguns exageros e entendo algumas coisas. Hoje estou meio abalada com algumas novidades e, a medida que aceito alguns fatos, um leque de novas nuances se abrem e ai tudo começa a se encaixar novamente. Lembro da Maria Amélia, minha primeira psicóloga (que fiquei um tempão depois da morte dos meus pais), e ela falava muito de castelos ruirem para serem construidos novos.Tava
Nesses dias de reclusão disfarçada tenho pensado tanto...e entendido um pouco, me perdido em várias ciências que julgava conhecedora e voltado ao meu passado. Hora cruel a cada notícia que recebo de mim mesma como adoção, e hora doce e suave como Fabio, Fernando, Gleyce, Laura. Posso vê-los agora como se estivesse transportada a tempos remotos...nos bobos passeios e papos nada cabeça. Hoje tudo é tão mudado... Tenho feito várias viagens de volta a determinados pontos culminantes da minha existência e entendido tanta coisa. É como se uma nova Íris fosse apresentada a mim. Uma menina, moça e mulher tão diferentes das que eu achava conhecer. Destas eu gosto mais. Acho que finalmente acertei a psicóloga (a Vanessa é fofa e não é Paty) e começo a viajar internamente a tantos mundos, onde tem tanta gente que deixei de lado na tentativa de recriar um espaço estável para mim mesma. Agora começo a perceber quão longe estou das coordenadas de amor que tanto busco dentro de mim e não acho. Mas se
Da janela da minha nova sala vejo nitidamente uma tempestade se aproximando...nuvens coloridas que, no final, o resultado é um cinza sombrio e indiferente. Costumava contar as cores das nuvens com minha mãe quando eu era pequena, como no filme "Moça do brinco de perola". Ela me fez enxergar um mundo extremamente novo advindo do óbvio. Agora medito nas nuances das nuvens cinzas: azuis, amarelos, discretos tons avermelhados, sienas...não há branco mas não faltam cores para compor a paisagem... Acho bonita a possibilidade feliz do olhar além, enxergar através do óbvio que nos circunda e nos agride a alma. Conversei muito com o Fernando hoje. Conversa muito profunda como a muito tempo a gente nunca teve....engraçado...sempre eu que tentava perssuadi-lo a seguir os caminhos aparentemente certos e hoje, este moço delicadamente cansado da realidade que pintou sua tela mental, e mudado por isso...que aliás nada tem de mediocre e sim tem muito de gigante imponente...bem...hoje foi ele
Well, I've been thinkin’ ’bout the future, I'm too young to pretendIt’s such a waste, to always look behind youYou should be lookin’ straight ahead Yeah I’m gonna have to move on, before we meet again Yeah it’s hardIf you had only seen Ten thirty-four, Flinders Street Station, I’m lookin’ down the tracksA uniform man, askin’ how-I’m-a-pay-it-all. Why would I wanna be there Yeah I'm gonna have to move on, before we meet again Yeah it’s hardIf you had only seen Take control, and don't be afraid of me Every once in a while, you think about if you're gonna, get yourself together You should be happy just to be alive And just because, you just don’t feel like, coming home, don’t mean that you'll never arrive Move OnJet
Está tudo escuro...eu naõ enxergo absolutamente nada daquilo que está aqui. Embora a paisagem seja óbvia e antiga e as estações do ano só fizeram com que ela se tornasse mais linda e real...ainda assim não vejo nada. Não acho as flores que estão logo ali na esquina bonita onde o carteiro deposita uma carta de amor àquela jovem que não vejo mas ouço sua alegria... Não vejo a rua, não vejo o sol, não vejo por mais que abra meus olhos nada vejo e tudo está exatamente ali, aqui...acontecendo neste exato e fracionado instante...e não interajo porque não vejo. Não nego, não vejo. E a vida segue seu colorido rumo ao horizonte de infinitas possibilidades e eu cego, perco o rumo, a valsa, os dias.
Viver é também saborear o gosto acre da morte, do luto. Não apenas da morte propriamente dita, mas das mortes transfiguradas nas inúmeras perdas que sofremos durante toda nossa existência. O menino que fui, morreu para o adolescente que chegou, que morreu para o jovem, para o adulto. Enfim, o dia de ontem morreu para o dia de hoje, o segundo anterior morreu para o segundo quem vem. O passado morre para o presente, e se o luto não for elaborado, viveremos eternamente presos ao instante anterior, onde a vida já deixou de existir, já deixou de ser uma companhia. Viver é uma cidade sem muralhas, dizia Epicuro. Nesta cidade, estamos sujeitos a tudo: a dor e o prazer, a vida e a morte. A vida e a morte, são como dois bailarinos que sincronicamente fazem juntos todos os seus movimentos; passos, gestos e sutilezas. Dançam juntos a mesma música, a mesma coreografia. A vida enquanto presente, leva uma vantagem de milésimos de segundos da morte, enquanto passado. Porém, a linha é tão tênue e suti
Pois é...em tempos em que eu estou "cronicamente" saudosa tô adorando trocar idéias com o Fabio e a Laura...cara...as pessoas não mudam e percebo que continuo a mesma metida a inteligente de quando eu era pequena...Fábio continua com o mesmo humor...Laura, azedíssima...muito bom ter a sensação de estar perto de suas origens. Coisa mais bacana ainda é quando eu antes de dormir ontem a noite (ando dormindo absurdamente cedo por causa das normas de segurança "iris2006"), dei uma procurada no orkut para ver se via algum amigo ou amiga minha da época do Carusi...achei a Fabiana Hajnal...cara...ela é designer mas de móveis e achei o máximo vê-la...a mesma cara...hehe...acho q a gente tinha uns 12, 13 anos quando estudavamos juntas...ou menos...não lembro bem...ela é judia...nem me ligava naquela época que a gente aprontava tudo o que podia e não podia (mais o que não podia) lá no colégio...Minha mente fez uma viagem ao passado de quando meus pais eram vivos e lembrei da p
Flores! Flores! Expondo o tão de dentro que de escondido foi além!
Minhas filhas são definitivamente macomunadas para me levar a loucura...É engraçado...hoje as dez da manhã me vejo recebendo na porta de casa "Florais de Bach" para as pilombetas...Boolie porque é ciumenta e grudenta e Pepe porque é medrosinha... A comuniade felina da casa a cada dia inventa novas maneiras de me deixar lelé...mas são fofinhas...tô fazendo o novo layout do blog...como é mais complexo...(hahahaha)...vai demorar mais e eu o faço nas minhas horas de almoço...um crime contra a criatividade fluindo... Abaixo as belas: Pepa que se apossou do tanque de lavar roupas: Boolie sempre lelé:
Fico pensando naquelas pessoas que tem ouvido absoluto...No restaurante que eu almoço tem uma vóz que consigo disntinguir a metros de distancia. Aguda, dissonante, semi tonada. Algo que me arrepia a espinha de um modo absurdamente infantil, remetendo a velhas fábulas contadas por minha avó Paula...ai me vem a idéia que eu, basicamente tendo ouvido para escutar e assim mesmo deixando de ouvir muita coisa, já me irrito com a cidadã (adivinha a cor do cabelo...). Fico imaginando como devia ser alguma coisa complexa a vida de Betoven...ou...descendo o nível...penso em meus maestros...Buchala, Lineu Soares...caraca...Mundo complexo e cheio de sobreviventes...vou mudar esse blog...aguardem.
Hum...tanto pra escrever por aqui...mas confesso que to cansada. Hoje fiz um faxinão em casa e lavei tudo com agua e veja limpeza pesada (muito bom esse produto...recomendo o de cheiro de jasmim)...e tô podre. Muito pêlo por metro quadrado...esse povo gato de casa me mata...mas são adoraveis! Comi comida oriental hoje e dei minha ultima aula para a turma...gracinha o professor de portugues...hihi. Não fui no kenjutsu novamente, e vou começar a fazer jojutsu...sei lá...tô meio com medo da coluna...num tô curtindo essas crises. O ortopedista falou que sem neuras para eu continuar a treinar...mas num sei...tenho medo. Vou para uma arte mais tranquila por uns meses até eu estar bem em todos os sentidos. Psicologa novamente. Me livrei da tarja preta e vou tomar coisas homeopáticas. Odeio alopáticos. Amei a psi e ela me corrigiu duas vezes em um periodo inferior a 30 minutos. Adoro que me corrijam. Acho um saco parecer sabe-tudo...o que , sinceramente está longe de ser. Hoje entendi a respei