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É muito esquisito elevar as notas à valsas antigas. Há muito tempo eu não sentia minha garganta tentando alcançar alguns acordes esquistíssimos...sinceramente me sinto péssima cantora cada vez que me deparo com determinadas odes, hinos e canções...mas vale a pena para nos colocar com pés nos chão.

Aliás...a cada dia que passa me choco mais com a realidade física que vivo dentro de mim. Esse final de semana foi bem interessante. Vi meu sobrinho fofo, conversei muito com minha irmã como a muito eu não faço e sabe lá se um dia fiz...acordei para algumas coisas e confesso que me senti louca e doente...mas hoje me perdoo alguns exageros e entendo algumas coisas.

Hoje estou meio abalada com algumas novidades e, a medida que aceito alguns fatos, um leque de novas nuances se abrem e ai tudo começa a se encaixar novamente.

Lembro da Maria Amélia, minha primeira psicóloga (que fiquei um tempão depois da morte dos meus pais), e ela falava muito de castelos ruirem para serem construidos novos.Tava voltando de viagem ontem e lembrava disso...acho que desta vez não somente os castelos estão ruindo mas as bases de toda uma história de vida.

É exata hora de olhar não somente para dentro mas ainda mais profundamente e resolver tudo que ainda não havia sido visto. Estranho...ainda não sei o que vai ser dessas construções ocas que tenho feito ao longo desses últimos anos. Tenho medo das ligações que não foram feitas por mim e que podem sequer voltar a se encontrar...lamentarei pelos que posso, eventualmente deixar para trás nessa nova fase...isso é fato praticamente consumado. Mas tenho certeza de que ninguém perde o que nunca teve...

Hora de trabalhar...ainda empolgadíssima com as novas possibilidades.

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Estou empolgadíssima: Tõ lotada de trabalho até a próxima encarnação, meu namorado não gostou da idéia de eu me filiar a uma sociedade local que protege animais. Tá. Isso é chato...mas a ideia de fazer o cartão de natal está me motivando...adoro criar...adoro...adoro!!!
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Solidão

  Heis que faz eco meu coração. A medida que minha idade avança e já não sou mais aquela de 2003, que contava com a sorte, sonhava com o resgate ideal, o destino perfeito, a vida rotineira. Percebo hoje que de tudo que fui e que sou, resta um sopro de autenticidade e solidão. No final da estrada, quer haja bifurcações ou não para chegar no destino, quem vai sou eu. As bagagens que eu, ingenuamente, carregava hora como um troféu, hora como norte, já ficaram para trás a muito tempo e hoje me restam nas mãos as poeiras do caminho, na pele as marcas da jornada e na mente uma juventude renovada de quem vive uma eternidade, ainda que as pedras e obstáculos do percurso atual, façam tudo parecer tão único, urgente e final. Hoje me encontro no derradeiro desfecho desse percurso onde o destino nada mais é do que uma representação da viagem em busca do Graal. Há um corpo cansado, uma mente anuviada pela quantidade de impressões e percepções nas paisagens vistas em contraposição a uma alma que ans