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Mostrando postagens de maio, 2010
As vezes eu recebo alguns medos. Que me ferem, me calam, me impelem e repelem. Que me fazem ir longe ou me trazem para perto. Me confundem como se fossem um turbilhão de informações desconexas dançando sobre meus dias. Outras vezes clareiam tão prontamente as idéias como uma tarde clara depois da tempestade. Confesso que as vezes estes medos me causam raiva pois me fazem ver além dos meus muros divisores. Me fazem perceber que posso errar, omitir, antecipar e até mesmo afugentar. É neste momento que minha humanidade se torna claramente materializada, e qualquer aspecto divino, que por acaso, em algum esquizofrênico recôncavo escondido em mim, quer aparecer, se cala e me faz ser exatamente o que sou. O mais interessante é que a maioria das vezes este medo se apresenta de forma distinta e clássica, qual um lorde educado em raros colégios europeus, em visita a um primo distante. Refinado e elegante ele chama por mim e eu tenho que atende-lo. E ele me olha com tanto respeito e importâ