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Mostrando postagens de agosto, 2018

Espelho

Hei você aí que me entende porque sou eu mesma. Estou com dor no peito. Sim, daquelas mesmo. Super, hiper, mega psicológicas que se eu tivesse um rivotril já teria tomado. Só de te contar já deu uma melhorada. Ainda bem que me entende. Sabe outra coisa que quero te dizer, a medida que conheço o panteão nórdico eu começo a respeita-lo tanto. Um panteão de deuses fortes e implacáveis como os celtas mas parecem mais voltados ao masculino. Para mim, Odin se parece com Morrigan e ambos têm corvos. Não te a energia que atualmente eu vibro, mas estou achando muito bacana esse contato. Nunca tinha estudado outras deidades que não fossem celtas e essa aproximação com vikings, valhalla e Odin me fazem feliz. Mas acho q as pessoas meio que desrespeitam os deuses nórdicos. Eu vejo tanto equivoco e uma "adoração" meio "Avengers Marvel" por parte das pessoas. Fico pensando se Odin tá curtindo isso. Não vejo essa popularização com os deuses celtas. Ach

Simples

Hoje eu queria ser simples. Simples como as estações do ano, a chuva que envolve o céu de nuvens cinzas antes de cair, simples de  como o sono de quem está cansado ou a agua correndo no rio. Queria tanto ser simples cercada de pessoas simples. Que choram quando ficam tristes, riem de alegria, erram e acertam com a mesma carga emotiva, mas só de usar o termo "carga emotiva" me percebo fora do contexto que gostaria de me inserir. Gostaria que meus amigos e amores não sofressem por ansiedade ou questões que existem somente na mente deles e gostaria de não sofrer disso e nem com isso, também. Não há simplicidade nem no modelo mais simplista que eu julgo ser pois ainda assim ele está submerso em subjetividades sofisticadas e complexas. O simples se torna mais complicado a medida que não o conheço e nem o alcanço. Hoje eu sofro por não ter espaço em mim para simplicidade e ainda que me esvazie, não cabem símplices pois meu entorno não o é. Hoje, s

Sobre a tal da saudade...

Eu não sei se já faz um mês, dois meses ou uma eternidade. O fato é que hoje minha irmã postou uma foto da Boolie com as irmãs e prima e eu chorei. Senti tanta falta. Todos os dias eu sinto falta dela quando chego a noite e vou dar comida com aquele sonoro e alegre "quem está com fome?". Bolota era uma das primeiras a se posicionar na frente do potinho dela para receber a comida. Quando eu vou dormir, ela não está mais do meu lado, pedindo para entrar debaixo das cobertas e se aninhar no meu braço. Agora isso pertence as outras meninas que revezam nessa solicitação. Eu fico olhando para trás e não tem como deixar de notar o quanto minha vida mudou depois que a Boolie partiu. Parece que novas energias começaram a se movimentar a medida em que eu fui buscando formas de me curar da dor da ausência dela, de viver um luto multiplicado e seguir a vida. Depois que ela partiu eu voltei a psicóloga, larguei meus apegos que envolviam afetos não correspondidos

Sonhos e decisões

A gente tem sonhos, e nesses sonhos deposita nossa alma, nossa intenção e nossa energia. Nesse momento a magia começa a acontecer. Quando a vontade é forte e a intenção verdadeira a energia desprendida para fazer a "coisa"acontecer começa a trabalhar de forma significativa. Começa a transformação. Muitos dos nossos desejos mais profundos precisam de grandes mudanças internas e externas para conseguirem se materializar.  É por isso que podemos dizer que o universo inteiro passa a se modificar até chegar ao ponto exato para o sonho se realizar. E não estou nem falando de forma metaafisica e sim de aspectos palpáveis que se alteram para que sigamos rumo a manifestação final do desejo sonhado. Essa semana penso em escolhas. Faço escolhas. Algumas dificílimas e outras que claramente afetam minha zonade conforto e pré conceitos estabelecidos.  Tive que tomar algumas decisões bem importantes para mim e sinceramente não tenho certeza de qual sonho estou

Disruptiva

Hoje estou com muito frio. Semana leve, estranha, cheia de aprendizados e algumas pequenas vitórias conquistadas. Hoje não quero me comunicar com a humanidade próxima. Quero apenas a comunicação suerficial que a interação do trabalho pode oferecer, pois não estou muito bem certa de como falar de mim e as sutilezas que me compoem, com as pessoas que quero perto. E não tem como não voltar a falar de energias. A semana passada as energias que me circundavam eram intensas, agressivas, elas impunham um ritmo tenso e vigoroso aos meus dias. Esta semana, acredito que pela propria oscilação gerada pelos meus ciclos, a energia esta sutil, constante, protetiva. Vontades que eu tinha como insaciáveis semana passada, hoje não fazem a menor diferença. Sinto muita fome, muito frio, meu corpo dói e parece enfraquecido. Semana passada eu era forte, nutrida e ágil.  Tenho estudado novamente sobre celtas e sim, somos ciclicos e meu professor de Vedanta também fala sobre os ciclos

O clássico dos clássicos

Como um clássico caso clássico de madrugada de segunda insone, acordei por conta de um pesadelo onde eu pagava um boleto de cinco mil para comprar uma armadura de treino. Obviamente fiquei acordada por um tempo pensando nisso e no motivo pelo qual a arte marcial tem me assobrando desde a morte da Boolie e do agravamento quando tive que colocar uma usada e suja no ultimo treino que fui. O fato claro é que não quero usar um sujo e nem alugar mas não tenho coragem de falar isso para o professor. Acho errado eu alugar um material que não me serve direito e é muito velho e sujo. Eu passei mal e tenho certeza que muito da minha pressão ter baixado no ultimo treino foi por conta do fedor do material. Enfim eu tenho pensado muito nisso, na vontade real de estar treinando, se eu fui envolvida por uma decisão de coração ou pelo calor de uma paixão e uma vontade de compartilhar coisas em comum e a resposta me parece clara: quero sim treinar. Mas não quero vestir aqueles bogus velhos e m

Outras saudades

Ontem, celebração de Imbolc. O dia inteiro recheado de energias fortes e positivas.  Cada momento do meu preparo e entrega para o sabbat eu pude sentir as energias chegando, condensando e transformando tudo ao redor. Saí em jornada. Preciso anotar no meu grimorio antes que se perca no escuro da mente...Enfim... Acordei atrasada, cansada, de mal humor.Não comi e todas as pessoas do universo esbarraram em mim...roubo inconsciente de energia talvez?  O fato é que acordei saudosa.Talves de uma iris de uma época que passou pois as novas "missões" são bem diferentes e vão me levar a outras zonas bem longe da confortável que me encontro hoje. É esquisito mergulhar na noite escura com consciencia de que está entrando em terreno nunca antes pisado.  Rola uma sacralidade  respeito pela minha história e meus aprendizados que até a mania de me auto punir quando faço alguma coisa que acho errada, se vai. Mas no almoço, chato, silencioso e de conversas sem se

O que temos para hoje

Ultimamente, quando não estou absorvida pelas emoções galopantes do luto, tenho me alegrado com minhas pernas como instrumento de locomoção. Tenho sentido uma felicidade plena em certos momentos quando me percebo andando com leveza, cadencia e consistência. Sem tropeçar, diminuir passos ou me cansar. Sinto muita gratidão por essa mobilidade tão graciosa e importante que tenho. Gosto de ouvir meus passos vencendo distancias com vigor e imediatamente começo a meditar sobre minhas pernas. Penso nos musculos que foram crescendo e se estabelecendo nesses anos de treino, dança, readequação alimentar e atitudes saudáveis. Impossível não ser grata também por ter a habilidade de locomoção ainda que a incerteza do mundo não defina prazo e nem validade para ela. Nesse aspecto, amplio o olhar para o corpo como sagrado. Todo aparelho que nos carrega desde o momento de nossa concepção é muito especial. Somos perfeitos de uma forma quase impossível de admitir quando est