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Mostrando postagens de julho, 2013

Entendi...

Sou uma pessoa muito prática. Racional e prática. Tive que aprender a ser. Talvez às custas de sufocar uma série de irracionalidades e complicações, mas saiu uma criatura assim como eu e serviu bem e com louvores até agora, à causa chamada viver. Só que uma hora a chaleira apita, fervilham as emoções e como elas não tem controle quando não se conhece, é sinal que a hora de vesti-las e deixar-se envolver chegou. Alguma coisa parecida com uma lagarta que vira pupa e depois luta para sair do casulo e se tornar borboleta. Ainda que tudo seja diferente, um universo ainda não mapeado e desvendado por mim, onde os caminhos, comportamentos e atitudes eu sequer sei quais usar, tô indo. Acho até que as emoções tem sido bastante gentis com esta novata no ramo, revelando-se de forma suave e firme. Assustam pelo tamanho e pela independência que possuem mas por outro lado, tem seus aspectos gentis. Talvez eu tenha buscado esse encontro com o "irracional" e "não prático" d

Dia não

Tô meio braba hoje. Não sei se foram os sonhos que tive, o fato de ser um sacrifício contato com a fabrica de ração dos meus gatos para trocar ou simplesmente porque não aguento mais essa rinite idiota que resolveu se manifestar. Hoje nem as fofinhas das minhas gatas conseguiram melhorar meu humor. Meu suflê de chuchu tá no forno e parece que vai ficar uma meleca...aliás na receita não falava sobre o ponto certo do chuchu e nem de quando tirar o criaturo de dentro do forno. Por mim eu entrava embaixo dos meus cobertores e só sairia de lá quando minha serotonina se estabilizasse. Mas tem ensaio da banda e eu queria ir mas tô quase não indo por causa dessa meleca de nariz. Seilá... hoje não tá bacana...talvez seja até bom eu ir ensaiar para cantar rock e ir contra o "homem"... vou tomar remédio.

O caminho sozinho

Então tive alta da psicologa. Na verdade pedi alta, num impeto de viver a vida descobrindo de forma mais gradativa meus pensamentos imperfeitos e cuidando deles de forma mais lenta. É estranho depois de tanto tempo dividindo um set com uma pessoa que me ajudou a descobrir tanto de mim. Dá um nó na garganta. A ideia de ser livre, sem pensamentos analisados é muito libertadora, me sinto de certa forma mais madura por ter coragem de encerrar nossas sessões e não sumir como eu fiz a muuuuito tempo atras. Mas meu coração pesa e ao mesmo tempo fica alegre. São tantas mudanças que não vou compartilhar...ai...finalmente, de alguma forma e em algum escondido canto de mim eu cresci e tô andando sozinha. Assusta. Mesmo. E muito. Me acostumei a ser desvendada e agora eu que me desvendo. Mas a gente precisa percorrer alguns caminhos sozinhos. Essa é a grande aventura de viver e tô na minha deixa e não vou decepcionar a mim mesma. Tô indo, passo a passo. E vai ser uma caminhada muito digna