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Mostrando postagens de outubro, 2015

Do aprendizado de ser bom

Então eu estava pensando no sentido de ser bom. Quando eu era criança e vivia com muito mais crenças utópicas do que hoje (isto até a uns 5 anos atrás), pensava que ser bom estava intrinsecamente ligado a agradar o outro, ser bondosa, compreensiva, tolerante num grau quase crístico e sempre ter algo bom e útil para dizer às pessoas ao redor. O resultado de tentar ser "boa" foi aos poucos me trazendo dores que nunca havia tido, pensamentos depressivos, uma imensa dose de auto cobrança por não alcançar os atributos que se deve ter e por fim, fechando com chave de ouro meus longos quase 20 anos de "bondade", uma depressão profunda, crises de pânico indescritíveis e um encontro difícil com meu eu verdadeiro (que não era "bom". Nenhum pouco "bom"). Eu sou, em essência e por herança de clã, uma pessoa impaciente, irritada, muitas vezes brava e que se transforma no capeta ao menor sinal de injustiças contra aqueles que realmente amo. Sou preguiç