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Pois é...em tempos em que eu estou "cronicamente" saudosa tô adorando trocar idéias com o Fabio e a Laura...cara...as pessoas não mudam e percebo que continuo a mesma metida a inteligente de quando eu era pequena...Fábio continua com o mesmo humor...Laura, azedíssima...muito bom ter a sensação de estar perto de suas origens. Coisa mais bacana ainda é quando eu antes de dormir ontem a noite (ando dormindo absurdamente cedo por causa das normas de segurança "iris2006"), dei uma procurada no orkut para ver se via algum amigo ou amiga minha da época do Carusi...achei a Fabiana Hajnal...cara...ela é designer mas de móveis e achei o máximo vê-la...a mesma cara...hehe...acho q a gente tinha uns 12, 13 anos quando estudavamos juntas...ou menos...não lembro bem...ela é judia...nem me ligava naquela época que a gente aprontava tudo o que podia e não podia (mais o que não podia) lá no colégio...Minha mente fez uma viagem ao passado de quando meus pais eram vivos e lembrei da peça que a gente fez juntas: Eu, a Vanessa, a Fabi, a Tati e a Marcia...o nome da peça: " A estrela decadente" eu que escrevi...foi muito engraçado pois a gente era as pirralhas cdf da sala e apresentamos a peça para todas as sérias e até para os meninos bonitos da oitava.
Foi muito legal aquele dia, lembrei dos ensaios enloquecidos...a Fabiana se não me engano foi o diretor da estrela...a Vanessa era o mordomo da estrela...eu era a estrela com um casaco de vison preto nos 35 graus do verao paulista...uuó...a Tati era o cobrador e aMarcia não lembro o que era...sei que tinha personagem para toda a turma...

Saudades daquilo tudo...vejo aqui as pessoas se conhecendo a anos e me faz tão mal...tenho saudades dos meus laços e dia a dia percebo que não sou muito boa nesse papel que escolhi viver...mas me conforta saber que a Laurão tá louca ainda, Fabiolo tá praticamente um americano e o bacana é essa coisa de se encontrar e tudo parecer ter parado no tempo e espaço e a gente nunca ter mudado em essência.

Tenho psicologa essa semana...sim comecei novamente devido aos tragicos acontecimentos que se sucederam...e nem sei por onde começar a falar...precisava de um dia inteiro...aiai...

Gostei do dia de hoje...cheio de lembranças queridas...vou lá...bjo

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O pós do apocalipse

É como se fosse um dia depois, nos escombros. A gente procurando reconstruir aquilo que ainda está de pé e lamentando as ruidas daqueles pilares que não irão mais se erguer. É um misto de morte com um incessante folego de vida, de querer, de ter por conta de...sabe lá oque, emergir da poeira e rastros desse pequeno apocalipse doméstico. Ainda há muito o que vasculhar, recuperar e se despedir. É um dia de trabalho intenso nesses escombros que se apresentam no cenário. E o mais sensato, ainda que automático, pois está desprovido de emoções reais, é levantar e recomeçar no novo mundo. Seja ele como for.
Sim...uma das piores coisas que existem na vida de um ser humano é ficar resfriado...ontem sai do treino numa chuvinha ridiculamente fina mas malvada. E acabei ficando pior do que já estava...aliás...tem coisa pior que nariz entupido? É muito chaaato. Por que ai vira uma bola de neve pois respiro ar frio e a coitada da garganta que já não está lá aquelas coisas fica pior... Ontem ia começar kenjutsu mas num teve...o sempai também tava dodói. Tá vendo porque gripe e resfriado são melecas?! Atrapalham a vida de todo mundo! Agora por exemplo está me atrapalhando a escrever pois tenho que parar de digitar e tossir ou limpar o nariz...uó Falando em nariz na volta do treino encontro em casa minha gata preta básica Boolie Boolie...ruiva!!! Não sei como ela conseguiu chegar até a água oxigenada do armário do banheiro mas sei que ela esta com indiscretas manchas vermelhas no seu pelo...tá muito engraçado...depois mostro foto da pequena maluca. Tinha que limpar a casa mas tô com aquela moleza ch...

Solidão

  Heis que faz eco meu coração. A medida que minha idade avança e já não sou mais aquela de 2003, que contava com a sorte, sonhava com o resgate ideal, o destino perfeito, a vida rotineira. Percebo hoje que de tudo que fui e que sou, resta um sopro de autenticidade e solidão. No final da estrada, quer haja bifurcações ou não para chegar no destino, quem vai sou eu. As bagagens que eu, ingenuamente, carregava hora como um troféu, hora como norte, já ficaram para trás a muito tempo e hoje me restam nas mãos as poeiras do caminho, na pele as marcas da jornada e na mente uma juventude renovada de quem vive uma eternidade, ainda que as pedras e obstáculos do percurso atual, façam tudo parecer tão único, urgente e final. Hoje me encontro no derradeiro desfecho desse percurso onde o destino nada mais é do que uma representação da viagem em busca do Graal. Há um corpo cansado, uma mente anuviada pela quantidade de impressões e percepções nas paisagens vistas em contraposição a uma alma que...