Nesses dias de reclusão disfarçada tenho pensado tanto...e entendido um pouco, me perdido em várias ciências que julgava conhecedora e voltado ao meu passado.
Hora cruel a cada notícia que recebo de mim mesma como adoção, e hora doce e suave como Fabio, Fernando, Gleyce, Laura. Posso vê-los agora como se estivesse transportada a tempos remotos...nos bobos passeios e papos nada cabeça. Hoje tudo é tão mudado...
Tenho feito várias viagens de volta a determinados pontos culminantes da minha existência e entendido tanta coisa. É como se uma nova Íris fosse apresentada a mim. Uma menina, moça e mulher tão diferentes das que eu achava conhecer. Destas eu gosto mais.
Acho que finalmente acertei a psicóloga (a Vanessa é fofa e não é Paty) e começo a viajar internamente a tantos mundos, onde tem tanta gente que deixei de lado na tentativa de recriar um espaço estável para mim mesma.
Agora começo a perceber quão longe estou das coordenadas de amor que tanto busco dentro de mim e não acho. Mas sei onde isso tudo está: perdido dentro de um tumultuado e agressivo passado que agora se resgata suave e até feliz. Resgate de amor, religião, família, amigos que tive o tempo todo e agora me dou conta de determinadas importâncias.
Absolutamente irreconhecível o universo se faz agora. E dessa viagem insólita a um discreto mundo ja vivenciado sei que não volto a mesma. Hoje ainda preciso viver mais um pouco dessa história ja contada como elemento ativo da narração. Sem abster-me de qualquer emoção que esta trajetória possa desenrolar.
A muito tempo andei tão perdida, ouvindo tão desligadamente tanta coisa que nem me dei conta de colocar no meu livro pessoal. Começo a não precisar ter vontade de voltar a São Paulo para morar pois as memórias e desejos que lá eu ambicionava sempre estiveram dentro de mim...e ainda que eu fosse para qualquer lugar a sensação de vazio e torpor do real ainda assim estaria rondando meus dias.
Confesso que paira no meu ar uma certa letargia de ter que "realizar" novamente. Mas estou tranquilamente certa de que vou sair dessa regressão em breve. Onde o resultado disso será a junção do que fui e do que sou nos meus dias atuais. Estou em paz.
Embora a turbulenta carga de informações a meu respeito que estou tendo que administrar seja grande tenho controle delas todas e, a cada nova descoberta, a cada choro ou emoção nova experimentada, sinto que vivo.
É sempre muito bom acordar de pesadelos. Sempre.
Hora cruel a cada notícia que recebo de mim mesma como adoção, e hora doce e suave como Fabio, Fernando, Gleyce, Laura. Posso vê-los agora como se estivesse transportada a tempos remotos...nos bobos passeios e papos nada cabeça. Hoje tudo é tão mudado...
Tenho feito várias viagens de volta a determinados pontos culminantes da minha existência e entendido tanta coisa. É como se uma nova Íris fosse apresentada a mim. Uma menina, moça e mulher tão diferentes das que eu achava conhecer. Destas eu gosto mais.
Acho que finalmente acertei a psicóloga (a Vanessa é fofa e não é Paty) e começo a viajar internamente a tantos mundos, onde tem tanta gente que deixei de lado na tentativa de recriar um espaço estável para mim mesma.
Agora começo a perceber quão longe estou das coordenadas de amor que tanto busco dentro de mim e não acho. Mas sei onde isso tudo está: perdido dentro de um tumultuado e agressivo passado que agora se resgata suave e até feliz. Resgate de amor, religião, família, amigos que tive o tempo todo e agora me dou conta de determinadas importâncias.
Absolutamente irreconhecível o universo se faz agora. E dessa viagem insólita a um discreto mundo ja vivenciado sei que não volto a mesma. Hoje ainda preciso viver mais um pouco dessa história ja contada como elemento ativo da narração. Sem abster-me de qualquer emoção que esta trajetória possa desenrolar.
A muito tempo andei tão perdida, ouvindo tão desligadamente tanta coisa que nem me dei conta de colocar no meu livro pessoal. Começo a não precisar ter vontade de voltar a São Paulo para morar pois as memórias e desejos que lá eu ambicionava sempre estiveram dentro de mim...e ainda que eu fosse para qualquer lugar a sensação de vazio e torpor do real ainda assim estaria rondando meus dias.
Confesso que paira no meu ar uma certa letargia de ter que "realizar" novamente. Mas estou tranquilamente certa de que vou sair dessa regressão em breve. Onde o resultado disso será a junção do que fui e do que sou nos meus dias atuais. Estou em paz.
Embora a turbulenta carga de informações a meu respeito que estou tendo que administrar seja grande tenho controle delas todas e, a cada nova descoberta, a cada choro ou emoção nova experimentada, sinto que vivo.
É sempre muito bom acordar de pesadelos. Sempre.