Pular para o conteúdo principal


Você pode ir na janela
Se não vai / Não desvie minha estrela
Não desloque a linha reta
Você só me fez mudar / Mas depois mudou de mim
Você quer me biografar / Mas não quer saber do fim
Mas se vai / Você pode ir na janela
Pra se amorenar no sol / Que não quer anoitecer
e ao chegar no meu jardim / mostro as flores que falei
Vai sem duvidar / Mas se ainda faz sentido, vem
Até se for bem no final / Será mais lindo
Como a canção que um dia fiz / pra te brindar

Som do meu dia...não sou de fazer comercial no meu blog...todos sabem disso...mas...os caras sao meus manos, de sampa e tocam estilosamente algo parecido com as baladas sentidas e urbanamente poeticas dos los hermanos, mas com as letras bem caracteristicas da galera rock paulista. É uma mistura que tem tudo pra funcionar muito bem e eu, como adoro encontrar boas coisas pra ouvir, preciso urgente desse CD...cade o CD Sergiô?
Hum...tudibom a musica "toda luz" e "moonshine" (monshine é muito, indescritivelmente bacana)...sem conta que o clipe é muito fofo e da pra baixar no site deles...chega...vão lá e vejam.

Postagens mais visitadas deste blog

O pós do apocalipse

É como se fosse um dia depois, nos escombros. A gente procurando reconstruir aquilo que ainda está de pé e lamentando as ruidas daqueles pilares que não irão mais se erguer. É um misto de morte com um incessante folego de vida, de querer, de ter por conta de...sabe lá oque, emergir da poeira e rastros desse pequeno apocalipse doméstico. Ainda há muito o que vasculhar, recuperar e se despedir. É um dia de trabalho intenso nesses escombros que se apresentam no cenário. E o mais sensato, ainda que automático, pois está desprovido de emoções reais, é levantar e recomeçar no novo mundo. Seja ele como for.
look at there it´s funny!

Solidão

  Heis que faz eco meu coração. A medida que minha idade avança e já não sou mais aquela de 2003, que contava com a sorte, sonhava com o resgate ideal, o destino perfeito, a vida rotineira. Percebo hoje que de tudo que fui e que sou, resta um sopro de autenticidade e solidão. No final da estrada, quer haja bifurcações ou não para chegar no destino, quem vai sou eu. As bagagens que eu, ingenuamente, carregava hora como um troféu, hora como norte, já ficaram para trás a muito tempo e hoje me restam nas mãos as poeiras do caminho, na pele as marcas da jornada e na mente uma juventude renovada de quem vive uma eternidade, ainda que as pedras e obstáculos do percurso atual, façam tudo parecer tão único, urgente e final. Hoje me encontro no derradeiro desfecho desse percurso onde o destino nada mais é do que uma representação da viagem em busca do Graal. Há um corpo cansado, uma mente anuviada pela quantidade de impressões e percepções nas paisagens vistas em contraposição a uma alma que...