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Eu quero uma lua plena / Eu quero sentir a noite
Eu quero olhar as luzes / que teus olhos não me têm deixado ver
Agora eu vou viver

Eu quero sair de manhã / Eu quero seguir a estrela
Eu quero sentir o vento / pela pele um pensamento me fará
Uma louca tempestade

Eu quero ser uma tarde gris / Quero que a chuva corra sobre o rio
O rio que por ruas corre em mim / As águas que me querem me levar tão longe
Tão longe que me façam esquecer de ti

Eu quero partir de manhã / Eu quero seguir a estrela
Eu quero sentir o vento / pela pele um pensamento me fará
Uma louca tempestade

Eu quero uma lua plena / Eu quero sentir a noite
Eu quero olhar as luzes / que teus olhos não me têm deixado ver
Agora eu vou viver

Eu quero ser uma tarde gris / Quero que a chuva corra sobre o rio
O rio que por ruas corre em mim / As águas que me querem me levar tão longe
Tão longe que me façam esquecer de ti

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O pós do apocalipse

É como se fosse um dia depois, nos escombros. A gente procurando reconstruir aquilo que ainda está de pé e lamentando as ruidas daqueles pilares que não irão mais se erguer. É um misto de morte com um incessante folego de vida, de querer, de ter por conta de...sabe lá oque, emergir da poeira e rastros desse pequeno apocalipse doméstico. Ainda há muito o que vasculhar, recuperar e se despedir. É um dia de trabalho intenso nesses escombros que se apresentam no cenário. E o mais sensato, ainda que automático, pois está desprovido de emoções reais, é levantar e recomeçar no novo mundo. Seja ele como for.
look at there it´s funny!

Solidão

  Heis que faz eco meu coração. A medida que minha idade avança e já não sou mais aquela de 2003, que contava com a sorte, sonhava com o resgate ideal, o destino perfeito, a vida rotineira. Percebo hoje que de tudo que fui e que sou, resta um sopro de autenticidade e solidão. No final da estrada, quer haja bifurcações ou não para chegar no destino, quem vai sou eu. As bagagens que eu, ingenuamente, carregava hora como um troféu, hora como norte, já ficaram para trás a muito tempo e hoje me restam nas mãos as poeiras do caminho, na pele as marcas da jornada e na mente uma juventude renovada de quem vive uma eternidade, ainda que as pedras e obstáculos do percurso atual, façam tudo parecer tão único, urgente e final. Hoje me encontro no derradeiro desfecho desse percurso onde o destino nada mais é do que uma representação da viagem em busca do Graal. Há um corpo cansado, uma mente anuviada pela quantidade de impressões e percepções nas paisagens vistas em contraposição a uma alma que...