Então, levemente mal humorada ela levanta da cama e verifica que seu celular permaneceu da mesma forma que na noite anterior. O quarto também e o pior de tudo, o frio que desanimava a ducha quente da manhã também era o mesmo.
"Seria tão bom se o banheiro todo ficasse numa temperatura de 27º apenas no momento do banho" - ela pensa e segue sua rotina ridícula mas fundamental.
Na frente do seu micro, observa as cenas da madrugada anterior, pessoas que passaram, pessoas que somente clicaram rapidamente em seus materiais virtuais e não entendendo nada, saem furtivamente para não serem descobertas pelo registro. Outras pessoas, menos ocupadas passam e deixam mensagens dignas de pena, ela pacientemente vai até sua origem, verifica e deleta - "Não hoje, eles definitivamente não vão me irritar" - embora o mau humor continue ela ri do fato de existirem tantas pessoas que perdem seu tempo achando que "provocam" quem nem lhes diz respeito - "Lugarzinho mais provinciano...ninguem trabalha nessa terra não?" - continua a inventar seus textos, fazer seus planos e seu mal humor logo se acaba, afinal, o chato mesmo, que ela sempre diz um dia mudar, é a teórica maneira de viver com funções, cotidianamente igual.
Quando ela está lá, no "figth" diário, tudo começa novamente, e nada fica igual.
Algumas coisas perdem a importancia como o banho quente e a intrusa criadora de caso. Outras adquirem importancia ímpar, como por exemplo, viver o dia o mais intensamente possível antes que ele acabe novamente e o telefone não toque.
"Seria tão bom se o banheiro todo ficasse numa temperatura de 27º apenas no momento do banho" - ela pensa e segue sua rotina ridícula mas fundamental.
Na frente do seu micro, observa as cenas da madrugada anterior, pessoas que passaram, pessoas que somente clicaram rapidamente em seus materiais virtuais e não entendendo nada, saem furtivamente para não serem descobertas pelo registro. Outras pessoas, menos ocupadas passam e deixam mensagens dignas de pena, ela pacientemente vai até sua origem, verifica e deleta - "Não hoje, eles definitivamente não vão me irritar" - embora o mau humor continue ela ri do fato de existirem tantas pessoas que perdem seu tempo achando que "provocam" quem nem lhes diz respeito - "Lugarzinho mais provinciano...ninguem trabalha nessa terra não?" - continua a inventar seus textos, fazer seus planos e seu mal humor logo se acaba, afinal, o chato mesmo, que ela sempre diz um dia mudar, é a teórica maneira de viver com funções, cotidianamente igual.
Quando ela está lá, no "figth" diário, tudo começa novamente, e nada fica igual.
Algumas coisas perdem a importancia como o banho quente e a intrusa criadora de caso. Outras adquirem importancia ímpar, como por exemplo, viver o dia o mais intensamente possível antes que ele acabe novamente e o telefone não toque.