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Sinto dores dentro de mim...enfrento um momento muito dificil de encontro profissional...entre a iris louca e a profissional competente e analista que existe dentro dela...agora mesmo tô tendo uma pequena palestrinha a respeito de design e planejamento.
Me assusta observar esse novo cenário, o que quero fazer é algo que vai me tolir a criação incessante que existe aqui dentro.
Isso é sofrido...percebo me tão pouco design e tanto planejamento...mas ao mesmo tempo...tão criativa.
Nunca pensei que fosse entrar numa nebulosa profissional dessas. E eu preciso decidir pois as propostas estão chegando e agora é o momento de me acertar no segmento do design que eu quero...e pensar que, em 2000, quando comecei a me interessar por design nem imaginava que seria tão cheio de vias e segmentações...putz...to quase lapidada...quase pra trabalhar lá...onde eu quero...um dos meus "quereres".
Mas é sofrida essa coisa de modificar conceitos profissionais e adequar, perder e ganhar novos horizontes e focos...caracas...que dilema! A vontade que dá é pegar meu dindin, comprar uma grande tela e vairos pinceis e tintas e sair por ai pintando...e deixar o design pra outra encarnação...

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O pós do apocalipse

É como se fosse um dia depois, nos escombros. A gente procurando reconstruir aquilo que ainda está de pé e lamentando as ruidas daqueles pilares que não irão mais se erguer. É um misto de morte com um incessante folego de vida, de querer, de ter por conta de...sabe lá oque, emergir da poeira e rastros desse pequeno apocalipse doméstico. Ainda há muito o que vasculhar, recuperar e se despedir. É um dia de trabalho intenso nesses escombros que se apresentam no cenário. E o mais sensato, ainda que automático, pois está desprovido de emoções reais, é levantar e recomeçar no novo mundo. Seja ele como for.
look at there it´s funny!

Solidão

  Heis que faz eco meu coração. A medida que minha idade avança e já não sou mais aquela de 2003, que contava com a sorte, sonhava com o resgate ideal, o destino perfeito, a vida rotineira. Percebo hoje que de tudo que fui e que sou, resta um sopro de autenticidade e solidão. No final da estrada, quer haja bifurcações ou não para chegar no destino, quem vai sou eu. As bagagens que eu, ingenuamente, carregava hora como um troféu, hora como norte, já ficaram para trás a muito tempo e hoje me restam nas mãos as poeiras do caminho, na pele as marcas da jornada e na mente uma juventude renovada de quem vive uma eternidade, ainda que as pedras e obstáculos do percurso atual, façam tudo parecer tão único, urgente e final. Hoje me encontro no derradeiro desfecho desse percurso onde o destino nada mais é do que uma representação da viagem em busca do Graal. Há um corpo cansado, uma mente anuviada pela quantidade de impressões e percepções nas paisagens vistas em contraposição a uma alma que...