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Ontem chegou meu plano de saude...achei otimo...vou começar novamente a maratona de médicos que identifique meu problema no estomago...
O mais engraçado disso tudo é qu junto veio um seguro funeral...
Gente! pensa que luxo!
Com direito a crematorio e tudo!
Uó...
Achei morbidamente confortante...
Posso, definitivamente, morrer em paz...
Só nao tem direito a jazigo mas tem translado de fora do pais!! Que luxo...posso morrer tranquilamente na Italia, saboreando um vinho e uma massa que meu corpitcho volta inerte pra minha terrinha tupiniquim e ai me colocam num lugar qualquer, no caso...num vidrinho de Giovanna Baby pois quero ser cremada...
Quem diria...
O que é a maravilha dos planos de saude em convênio com seguradoras...
Ainda não dou trabalho pra ninguem da galera de casa...
Isso que eu chamo de postuma independencia...
Tô me sentindo...ainda bem...hehehe...Mas, morbidez a parte, finalmente achei um som minha cara e cara e to ouvindo, cara do dia...sons da floresta...não...não é "welcome to the jungle" do guns...é algo mais indiano "Baka Forest People Of Southeast Cameron"...muito bom...to me sentindo no meio do mato...um mato oriental claro pq se é pra se sentir no mato que seja um mato desconhecido...alias...esse que to sentindo é quase desertico devido as condições climaticas locais...
Bem...pit stop encerrado e eu volto ao meu trampo com o Baka e os esporros do dia...aiai...welcome...welcome to the jungle...

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O pós do apocalipse

É como se fosse um dia depois, nos escombros. A gente procurando reconstruir aquilo que ainda está de pé e lamentando as ruidas daqueles pilares que não irão mais se erguer. É um misto de morte com um incessante folego de vida, de querer, de ter por conta de...sabe lá oque, emergir da poeira e rastros desse pequeno apocalipse doméstico. Ainda há muito o que vasculhar, recuperar e se despedir. É um dia de trabalho intenso nesses escombros que se apresentam no cenário. E o mais sensato, ainda que automático, pois está desprovido de emoções reais, é levantar e recomeçar no novo mundo. Seja ele como for.
look at there it´s funny!

Solidão

  Heis que faz eco meu coração. A medida que minha idade avança e já não sou mais aquela de 2003, que contava com a sorte, sonhava com o resgate ideal, o destino perfeito, a vida rotineira. Percebo hoje que de tudo que fui e que sou, resta um sopro de autenticidade e solidão. No final da estrada, quer haja bifurcações ou não para chegar no destino, quem vai sou eu. As bagagens que eu, ingenuamente, carregava hora como um troféu, hora como norte, já ficaram para trás a muito tempo e hoje me restam nas mãos as poeiras do caminho, na pele as marcas da jornada e na mente uma juventude renovada de quem vive uma eternidade, ainda que as pedras e obstáculos do percurso atual, façam tudo parecer tão único, urgente e final. Hoje me encontro no derradeiro desfecho desse percurso onde o destino nada mais é do que uma representação da viagem em busca do Graal. Há um corpo cansado, uma mente anuviada pela quantidade de impressões e percepções nas paisagens vistas em contraposição a uma alma que...