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Não saberia como definir meu cenário interior desse dia chuvoso e quase friozinho. Pear Jam...poderia ser Jewel mas eu esqueci de trazer o cd.
Sei lá...ontem no meu curso eu saio como se tivesse aberto uma janela escondida da minha alma onde coisas foram reveladas e me deixaram mais tranqüila. Besta mas esse é o sentido de hoje. Sei lá...Não tô triste, muito ao contrario, to na boa, não que a vida esteja super legal mas tá tudo sobre controle...sei lá...Lembrei-me de quando eu era pequena e como comecei a ouvir musica. Foi assim, dos 10 aos 14 mais ou menos eu estudava francês e inglês e meu método escolhido para fixação das duas línguas foi ouvir inglês enquanto estudava francês e vice-versa...isso me fazia reter melhor a gramática e sei lá, o fato é que até hoje isso tem funcionado...com línguas de raízes latinas somente. Bem...ai eu ouvia e comecei a fazer teatro então coloca trilha sonora nos ensaios que fazia em casa e depois comecei a escrever e colocava trilha nos meus contos que, primeiro eram imaginados e depois passava para o papel e fui escrevendo monólogos, diálogos, textos e até hoje to na tentativa e sempre com musica. Ai passou a época do inglês e do francês (se bem que estou me matriculando num curso pois preciso urgente treinar meu inglês que tá uó), acabou a época dos contos, historias e textos com teor hora dramático e hora comedia assim como parece estar acabando a vontade de escrever aqui. Engraçado...não que minha mente não esteja mais fluindo idéias, ao contrario, mas a apatia do momento que me faz querer observar o mundo apenas com os olhos e não com a alma de quem relata por vias escritas, os fatos. Tranqüilamente, como um velhinho sentado confortavelmente à janela com uma xícara de chá quente, bolachas e um cenário cheio de pessoas indo e vindo, se encontrando e se perdendo...como a vida, exatamente como ela deve ser.
Bom dia de Outono

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Estou empolgadíssima: Tõ lotada de trabalho até a próxima encarnação, meu namorado não gostou da idéia de eu me filiar a uma sociedade local que protege animais. Tá. Isso é chato...mas a ideia de fazer o cartão de natal está me motivando...adoro criar...adoro...adoro!!!
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Solidão

  Heis que faz eco meu coração. A medida que minha idade avança e já não sou mais aquela de 2003, que contava com a sorte, sonhava com o resgate ideal, o destino perfeito, a vida rotineira. Percebo hoje que de tudo que fui e que sou, resta um sopro de autenticidade e solidão. No final da estrada, quer haja bifurcações ou não para chegar no destino, quem vai sou eu. As bagagens que eu, ingenuamente, carregava hora como um troféu, hora como norte, já ficaram para trás a muito tempo e hoje me restam nas mãos as poeiras do caminho, na pele as marcas da jornada e na mente uma juventude renovada de quem vive uma eternidade, ainda que as pedras e obstáculos do percurso atual, façam tudo parecer tão único, urgente e final. Hoje me encontro no derradeiro desfecho desse percurso onde o destino nada mais é do que uma representação da viagem em busca do Graal. Há um corpo cansado, uma mente anuviada pela quantidade de impressões e percepções nas paisagens vistas em contraposição a uma alma que ans