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uma vez eu escrevi uns baratos no meu diario que eu vou reescreve-los aqui.

amigos sempre chegam conforme sua disponibilidade de recebe-los e sempre vao de acordo com a importancia que nos dão a sua vida. amo meus amigos de verdade. eles sao caducos de tao antigos e sao os melhores. alguns tentam se adaptar a minha ideia universal de amizade mas nao rola, se ofendem e saem fora de diversas maneiras. fazer o que? nao se agrada gregos e troianos. pensei que o dia seria caotico pois no meu primeiro contato com o mundo se partiram varios conceitos mas...como ja diria a xuxa, naquela musiquinha basica que nunca me esqueço: "depois da tempestade vem o dia claro de verao..." meu dia de verao começou.
que bacana. infelizmente o bacana de ontem nao é o de hoje. mas é mais real. e melhor. obrigada criador maluco que vive no ceu da gente. ai daniel lidtke...sinto muitas saudades de vc!

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O pós do apocalipse

É como se fosse um dia depois, nos escombros. A gente procurando reconstruir aquilo que ainda está de pé e lamentando as ruidas daqueles pilares que não irão mais se erguer. É um misto de morte com um incessante folego de vida, de querer, de ter por conta de...sabe lá oque, emergir da poeira e rastros desse pequeno apocalipse doméstico. Ainda há muito o que vasculhar, recuperar e se despedir. É um dia de trabalho intenso nesses escombros que se apresentam no cenário. E o mais sensato, ainda que automático, pois está desprovido de emoções reais, é levantar e recomeçar no novo mundo. Seja ele como for.
look at there it´s funny!

Solidão

  Heis que faz eco meu coração. A medida que minha idade avança e já não sou mais aquela de 2003, que contava com a sorte, sonhava com o resgate ideal, o destino perfeito, a vida rotineira. Percebo hoje que de tudo que fui e que sou, resta um sopro de autenticidade e solidão. No final da estrada, quer haja bifurcações ou não para chegar no destino, quem vai sou eu. As bagagens que eu, ingenuamente, carregava hora como um troféu, hora como norte, já ficaram para trás a muito tempo e hoje me restam nas mãos as poeiras do caminho, na pele as marcas da jornada e na mente uma juventude renovada de quem vive uma eternidade, ainda que as pedras e obstáculos do percurso atual, façam tudo parecer tão único, urgente e final. Hoje me encontro no derradeiro desfecho desse percurso onde o destino nada mais é do que uma representação da viagem em busca do Graal. Há um corpo cansado, uma mente anuviada pela quantidade de impressões e percepções nas paisagens vistas em contraposição a uma alma que...