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tenho algo a vomitar:
amanha teremos uma apresentaçao do coral. to com medo. é horrivel vc ser musicalmente educada por professoras que fizeram mestrado fora do pais, ter regentes que estudam fora do pais e ter estudado e frequentado igrejas que tem a melhor musica...minha concepcão de coral é irritantemente perfeccionista. e acho que o meu atual regente é um cara bacana mas ta muito longe daquilo que chamo de bom regente. o coral ta desafinado e chato, as meninas nem tem voz e se sentem as cantoras e sonham em passar uma noite na cama do maestro. acho que eu realmente devo ir para o soprano pra ajudar. mas vao me achar metida..e o pior que sou mesmo. minhas notas sao altas, atinjo muitas coisas e meu ouvidinho ta belezinha. sem contar no solfejo que tem sofrido melhoras desde o ultimo ano da facu...ai ai...nao to a fim de ir. faltei um monte nos ensaios mas eu sei todas as musicas, para horror das que se sentem. mas vai ser um fiasco e eu odeio cantar mal. alias eu odeio fazer mal varias coisas é fato. mas cantar. minha alma toda vai estar saindo pelas minhas notas vocais e se eu ouvir aqueles baixos cantando aquele soulth africa daquele jeito desgrenhado eu tenho um filho cor de rosa!!!
que faço eu? desço da minha condiçao auto-imposta de musicista e me junto aos aprendizes pra somar ou desisto? eu queria mostrar minhas milhares de partituras maravilhosamente arrjandas por pessoas que mandam muitissimo bem mas tenho medo de soar meio entojado. eu sou uma chata antipatica musicalmente falando...nao tem como nao parecer chata...ai ai...queria reger no lugar do maestro isso sim...tambem tadinho...nao da pra fazer muita coisa com o que ele tem nas maos...lineu!!! buchala!!! saudades...minhas teachers...clenio...finalmente alcancei as notinhas "sopranicas" que vcs tanto diziam que eu tinha...agora sou um nojo só. mas depois do canto. eu juro que sou legal.

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O pós do apocalipse

É como se fosse um dia depois, nos escombros. A gente procurando reconstruir aquilo que ainda está de pé e lamentando as ruidas daqueles pilares que não irão mais se erguer. É um misto de morte com um incessante folego de vida, de querer, de ter por conta de...sabe lá oque, emergir da poeira e rastros desse pequeno apocalipse doméstico. Ainda há muito o que vasculhar, recuperar e se despedir. É um dia de trabalho intenso nesses escombros que se apresentam no cenário. E o mais sensato, ainda que automático, pois está desprovido de emoções reais, é levantar e recomeçar no novo mundo. Seja ele como for.
Estou empolgadíssima: Tõ lotada de trabalho até a próxima encarnação, meu namorado não gostou da idéia de eu me filiar a uma sociedade local que protege animais. Tá. Isso é chato...mas a ideia de fazer o cartão de natal está me motivando...adoro criar...adoro...adoro!!!