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hoje foi um dia não. e faz tempo que eu deixei de sentir a pressão caotica da balada do limite, da beira da explosão. me sai bem. acho que isso se deve a minha excessiva massa organicamente humana. num mundo, como já diria o poeta, de semideuses, eu sou normal e tô tentando sobreviver com a dignidade das pessoas que não detem poder algum a não ser da sua própria vida. mesmo que de vez em quando.
tem funcionado bem. ainda que as rugas me envelheçam dia a dia e mês passado eu era mais jovem. hoje sou externa e internamente mais senilizada. se bom? não sei. sei que é e não há de deixar de ser. incontrolavelmente vida.

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O pós do apocalipse

É como se fosse um dia depois, nos escombros. A gente procurando reconstruir aquilo que ainda está de pé e lamentando as ruidas daqueles pilares que não irão mais se erguer. É um misto de morte com um incessante folego de vida, de querer, de ter por conta de...sabe lá oque, emergir da poeira e rastros desse pequeno apocalipse doméstico. Ainda há muito o que vasculhar, recuperar e se despedir. É um dia de trabalho intenso nesses escombros que se apresentam no cenário. E o mais sensato, ainda que automático, pois está desprovido de emoções reais, é levantar e recomeçar no novo mundo. Seja ele como for.
Estou empolgadíssima: Tõ lotada de trabalho até a próxima encarnação, meu namorado não gostou da idéia de eu me filiar a uma sociedade local que protege animais. Tá. Isso é chato...mas a ideia de fazer o cartão de natal está me motivando...adoro criar...adoro...adoro!!!