Ela veio de um caminho distante. Na verdade não discernia de onde era e nem para onde terminariam seus dias.
Seu semblante difuso e absorto em pensamentos sigiloso lhe trazia vagas expressões em sua face e olhares perdidos. Algo de nobre e de grandioso havia naquele porte. Seus movimentos delicados e gentis, sua postura leve e suave voltavam à memória de históricas damas da nação antiga. Não fosse pelas maltrapilhas roupas que propositalmente trajava, seria facilmente desvendada a estirpe da sua linhagem de distantes e renomados horizontes.
Vês pó outra estampava um sorriso convidativo e contagiante. Daqueles reveladores de doçura e simpatia superiormente impessoais. Parecia estar submersa a revelação tão atraente quanto o fascínio pelas paisagens vistas.
Quando proferia algumas poucas frases, estas eram polidas e de um excelente domínio do idioma local. Mas, vez ou outra, percebendo o incomodo que poderia causar aos menos validos de sua educação e cultura, adiantava a referir-se com gírias discretas e dialetos da região. Confirmando assim, sua despreocupada e distinta precaução com a empatia a passar.
Sua voz era limpa e tranqüila. Sua fala era musicalmente ritmada e trazia consigo sensações confortantes. Ainda que não conversasse muito com os habitantes daquele povoado, era nítida a sabedoria existente naquelas palavras e em muitas outras que poderia ainda dizer. Mas ela não falava. Ela ouvia e aprendia. E, vez ou outra entrava em seus pensamentos procurando solução. Do que ela simplesmente não sabia.
Assim seguiram seus dias. Naquele lugar distante nunca se havia ouvido falar de uma senhora tão imponente. E o povoado aprendeu muito. Ao poucos sua familiarização com o local a fez mais falante e sua fluente simpatia ficou conhecida por toda a região.
Muito vinham de longe para ver de perto aquela figura de fala nobre e pele nada azulada. Foram conhecendo suas historias e a população carinhosamente a chamava de “Senhora da torre”. No começo a incomodava porem, logo percebeu a amável distinção da sua notória e nobre casta e se agradou deste termo aceitando de bom grado.
E sua historia chegou até a cidade grande. E pessoas apressadas e olhares carrancudos passaram a sorrir quando ela voltava.
E caminhou pelos mesmos lugares onde outrora fora renegada e medida com preconceitos. E cada vez mais se aproximava a volta a tão falada torre.
Seu semblante difuso e absorto em pensamentos sigiloso lhe trazia vagas expressões em sua face e olhares perdidos. Algo de nobre e de grandioso havia naquele porte. Seus movimentos delicados e gentis, sua postura leve e suave voltavam à memória de históricas damas da nação antiga. Não fosse pelas maltrapilhas roupas que propositalmente trajava, seria facilmente desvendada a estirpe da sua linhagem de distantes e renomados horizontes.
Vês pó outra estampava um sorriso convidativo e contagiante. Daqueles reveladores de doçura e simpatia superiormente impessoais. Parecia estar submersa a revelação tão atraente quanto o fascínio pelas paisagens vistas.
Quando proferia algumas poucas frases, estas eram polidas e de um excelente domínio do idioma local. Mas, vez ou outra, percebendo o incomodo que poderia causar aos menos validos de sua educação e cultura, adiantava a referir-se com gírias discretas e dialetos da região. Confirmando assim, sua despreocupada e distinta precaução com a empatia a passar.
Sua voz era limpa e tranqüila. Sua fala era musicalmente ritmada e trazia consigo sensações confortantes. Ainda que não conversasse muito com os habitantes daquele povoado, era nítida a sabedoria existente naquelas palavras e em muitas outras que poderia ainda dizer. Mas ela não falava. Ela ouvia e aprendia. E, vez ou outra entrava em seus pensamentos procurando solução. Do que ela simplesmente não sabia.
Assim seguiram seus dias. Naquele lugar distante nunca se havia ouvido falar de uma senhora tão imponente. E o povoado aprendeu muito. Ao poucos sua familiarização com o local a fez mais falante e sua fluente simpatia ficou conhecida por toda a região.
Muito vinham de longe para ver de perto aquela figura de fala nobre e pele nada azulada. Foram conhecendo suas historias e a população carinhosamente a chamava de “Senhora da torre”. No começo a incomodava porem, logo percebeu a amável distinção da sua notória e nobre casta e se agradou deste termo aceitando de bom grado.
E sua historia chegou até a cidade grande. E pessoas apressadas e olhares carrancudos passaram a sorrir quando ela voltava.
E caminhou pelos mesmos lugares onde outrora fora renegada e medida com preconceitos. E cada vez mais se aproximava a volta a tão falada torre.