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Festas pagãs. Carnaval sempre me stressa. É um verdadeiro culto às más índoles realização de muitos, mas muitos desejos obscuros. Algumas pessoas conseguem se divertir sem fazer "atentados” contra seu corpo e espirito mas são muito poucas.
É engraçado ver na TV o carnaval de rua. Aquelas pessoas dizendo “amém” para a famosa “política do pão e circo” como já se usava a milhares de anos atras.
Faziam uns 12 anos mais ou menos que eu não tinha idéia do que é carnaval no rio e São Paulo e confesso que me irrita um pouco. Tanta coisa realmente relevante acontecendo, tantas atitudes a serem tomadas por nós enquanto brasileiros que fica triste olhar a importância do sambodromo.
Estamos precisando de um relax? A gente precisa é Ter tranqüilidade da moradia, alimentação, saúde. E isso significa construção e para isso é necessário empenho e não coffe break político na Marques de Sapucai e derivados, onde pessoas exibem o exterior quando o todo ainda está seriamente comprometido.
Valores incorretos, invertidos e tendências e banalização social. Tenho muito medo da galera lá de casa que tá em Brasília. Tenho medo que tudo aquilo que o priminho tá fazendo junto com o Lula seja uma grande estratégia. E como vou poder saber se na TV aberta só passa samba?! O que adianta eu assistir canais de noticiários se a grande maioria da população, inclusive de "resolvedores" de problemas e intelectuais prefere a globeleza e a bandfolia...que neuras!

Ontem eu falei meu primeiro “puta que pariu”. To virando menina feia.

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O pós do apocalipse

É como se fosse um dia depois, nos escombros. A gente procurando reconstruir aquilo que ainda está de pé e lamentando as ruidas daqueles pilares que não irão mais se erguer. É um misto de morte com um incessante folego de vida, de querer, de ter por conta de...sabe lá oque, emergir da poeira e rastros desse pequeno apocalipse doméstico. Ainda há muito o que vasculhar, recuperar e se despedir. É um dia de trabalho intenso nesses escombros que se apresentam no cenário. E o mais sensato, ainda que automático, pois está desprovido de emoções reais, é levantar e recomeçar no novo mundo. Seja ele como for.
look at there it´s funny!

Solidão

  Heis que faz eco meu coração. A medida que minha idade avança e já não sou mais aquela de 2003, que contava com a sorte, sonhava com o resgate ideal, o destino perfeito, a vida rotineira. Percebo hoje que de tudo que fui e que sou, resta um sopro de autenticidade e solidão. No final da estrada, quer haja bifurcações ou não para chegar no destino, quem vai sou eu. As bagagens que eu, ingenuamente, carregava hora como um troféu, hora como norte, já ficaram para trás a muito tempo e hoje me restam nas mãos as poeiras do caminho, na pele as marcas da jornada e na mente uma juventude renovada de quem vive uma eternidade, ainda que as pedras e obstáculos do percurso atual, façam tudo parecer tão único, urgente e final. Hoje me encontro no derradeiro desfecho desse percurso onde o destino nada mais é do que uma representação da viagem em busca do Graal. Há um corpo cansado, uma mente anuviada pela quantidade de impressões e percepções nas paisagens vistas em contraposição a uma alma que...