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quem me conhece direitinho sabe que não sou chegada a auto ajuda, mas, enquanto estava no meu doce plantão, depois de sonhos extremamente viciados, hora com a periplaneta americana que jaz, não porque estamos dentro de uma dedetizadora e sim porque sou uma mulher corajosa e fiz o trabalho sujo ( é nessa hora que aquele ditado “casa de ferreiro espeto de pau” ganha força e lógica...que antitético) aqui do meu lado, e hora com compras de natal eu li uns negocinhos num livro bem bacana que me inspiraram. Então. Vou escrever alguma coisa para começar a lá “carpen dien”. Aproveitem também...se depende só da gente. A Friday vai ser happy!
Ontem falei em inglês e não fiquei encanada. To crescendo. Vou trocar umas palavras para que a lógica seja universal, vai parecer meio anarquista mas é bacana e indo mais longe chega a ser poético:

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O pós do apocalipse

É como se fosse um dia depois, nos escombros. A gente procurando reconstruir aquilo que ainda está de pé e lamentando as ruidas daqueles pilares que não irão mais se erguer. É um misto de morte com um incessante folego de vida, de querer, de ter por conta de...sabe lá oque, emergir da poeira e rastros desse pequeno apocalipse doméstico. Ainda há muito o que vasculhar, recuperar e se despedir. É um dia de trabalho intenso nesses escombros que se apresentam no cenário. E o mais sensato, ainda que automático, pois está desprovido de emoções reais, é levantar e recomeçar no novo mundo. Seja ele como for.
look at there it´s funny!

Solidão

  Heis que faz eco meu coração. A medida que minha idade avança e já não sou mais aquela de 2003, que contava com a sorte, sonhava com o resgate ideal, o destino perfeito, a vida rotineira. Percebo hoje que de tudo que fui e que sou, resta um sopro de autenticidade e solidão. No final da estrada, quer haja bifurcações ou não para chegar no destino, quem vai sou eu. As bagagens que eu, ingenuamente, carregava hora como um troféu, hora como norte, já ficaram para trás a muito tempo e hoje me restam nas mãos as poeiras do caminho, na pele as marcas da jornada e na mente uma juventude renovada de quem vive uma eternidade, ainda que as pedras e obstáculos do percurso atual, façam tudo parecer tão único, urgente e final. Hoje me encontro no derradeiro desfecho desse percurso onde o destino nada mais é do que uma representação da viagem em busca do Graal. Há um corpo cansado, uma mente anuviada pela quantidade de impressões e percepções nas paisagens vistas em contraposição a uma alma que...