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Ontem




 O Ontem já não me cabe mais.

Não complemento a paisagem, não caibo no espaço e não sei me comportar no dia anterior a este.

Mal consigo olhar para os minutos que passaram da mesma forma como os encarei no momento em que existiam.

Sou uma nova pessoa. Sempre e todo dia. O passado é uma roupa que não me serve mais. O que eu posso fazer é olhar para ele, mas viver não há como. 

Ainda que eu quisesse profundamente, mesmo assim não conseguiria por não ser aquela lá... que viveu aquilo ali.

Agora vai de mim, a lucidez e clareza para entender essa premissa e olhar o passado com olhos de quem visita, ao invés de olhar o passado com olhos de quem vê nele a chance de repetir tudo igual. A segunda opção é tolice. Agora sou uma nova pessoa. Bem mais nova do que quando comecei a digitar essas palavras.

Aceito o novo ser que constantemente me habita. Para encontrar o meu infinito pessoal.

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Solidão

  Heis que faz eco meu coração. A medida que minha idade avança e já não sou mais aquela de 2003, que contava com a sorte, sonhava com o resgate ideal, o destino perfeito, a vida rotineira. Percebo hoje que de tudo que fui e que sou, resta um sopro de autenticidade e solidão. No final da estrada, quer haja bifurcações ou não para chegar no destino, quem vai sou eu. As bagagens que eu, ingenuamente, carregava hora como um troféu, hora como norte, já ficaram para trás a muito tempo e hoje me restam nas mãos as poeiras do caminho, na pele as marcas da jornada e na mente uma juventude renovada de quem vive uma eternidade, ainda que as pedras e obstáculos do percurso atual, façam tudo parecer tão único, urgente e final. Hoje me encontro no derradeiro desfecho desse percurso onde o destino nada mais é do que uma representação da viagem em busca do Graal. Há um corpo cansado, uma mente anuviada pela quantidade de impressões e percepções nas paisagens vistas em contraposição a uma alma que ans