Pular para o conteúdo principal

O corpo feio

Hoje pela manhã, ao sair do banho passei pelo espelho e disse baixinho: "que corpo feio", como algo natural. Uma acusação pessoal vinda diretamente do alvo exposto.

Comecei então a me trocar e conversar comigo, numa vibe CNV, sobre este corpo.

Este corpo é feio baseado em que? Nos padrões que a sociedade definiu? Ou no padrão que homens em geral querem para um "bom" relacionamento.

Você realmente se importa com o que a sociedade pensa do seu corpo? E realmente você quer atrair estes homens?

Seu corpo é lindo, pois é o melhor corpo que você teve. É um corpo cheio de historias, de superação, corpo que recebeu cuidados de saude, se reformulou para que seu espirito e mente (esta que te julga tão sem coração) pudessem habitar harmoniosamente e desenvolver a vida como ela é.

Este corpo é cuidado a medida que você se recusa a participar dos movimentos de identidade social criado por homens e mulheres. É reverenciado quando busca sanar doenças e cultivar saúde muscular. 

Esse corpo reflete traços da sua linhagem, permite que continue a historia de todas as que vieram antes de você e te permite proteção e cuidado, como elas nunca puderam receber.

Hoje esse corpo tem em contínuo aprendizado, encontrado meios de cada vez mais se manter integro, são e conectado com a fonte.

Esse corpo de mulher é o resultado de histórias vividas eternidade a dentro. Este corpo é lindo, é único é seu melhor veiculo neste plano.

Ame e honre seu corpo. Ele é sua historia refletida e toda historia, precisa ser contada.

Postagens mais visitadas deste blog

<img src="http://br.briefcase.yahoo.com/bc/iris_ferrera/lst?.dir=/siteiris&.view=l>
Estou empolgadíssima: Tõ lotada de trabalho até a próxima encarnação, meu namorado não gostou da idéia de eu me filiar a uma sociedade local que protege animais. Tá. Isso é chato...mas a ideia de fazer o cartão de natal está me motivando...adoro criar...adoro...adoro!!!

Solidão

  Heis que faz eco meu coração. A medida que minha idade avança e já não sou mais aquela de 2003, que contava com a sorte, sonhava com o resgate ideal, o destino perfeito, a vida rotineira. Percebo hoje que de tudo que fui e que sou, resta um sopro de autenticidade e solidão. No final da estrada, quer haja bifurcações ou não para chegar no destino, quem vai sou eu. As bagagens que eu, ingenuamente, carregava hora como um troféu, hora como norte, já ficaram para trás a muito tempo e hoje me restam nas mãos as poeiras do caminho, na pele as marcas da jornada e na mente uma juventude renovada de quem vive uma eternidade, ainda que as pedras e obstáculos do percurso atual, façam tudo parecer tão único, urgente e final. Hoje me encontro no derradeiro desfecho desse percurso onde o destino nada mais é do que uma representação da viagem em busca do Graal. Há um corpo cansado, uma mente anuviada pela quantidade de impressões e percepções nas paisagens vistas em contraposição a uma alma que ans