Pular para o conteúdo principal

Uma semana



Uma semana que a Boolie partiu. Hoje, a sete dias atras ela virou estrelinha, como comumente se fala nas redes sociais. Eu posso afirmar que estou melhor. me conectei com minhas gatas e voltei a "ser feliz" mas nao tenho certeza se também não estou mentindo para elas assim como estou fazendo com as pessoas que me relaciono no dia a dia.

A diferença dessa mentira, se ela estiver existindo, ´e que as gatas sacam e o povo ao redor não; Espero que elas me perdoem por não estar conseguindo ser inteira com elas.

Hoje vou na psicologa. Nem tenho ideia  de como vai ser pq aparentemente superei e nem choro. Tenho medo desse silencio. Não quero represar nada, nenhuma emoção.

Se eu olhar para casa, agora, com olhos de ver. Consigo perceber a Bolota em todos os lugares. Ela tinha mais toquinhas do que todas as outras meninas. E ela sempre estava tão quietinha, deitadinha dormindo... E eu achava que era a idade (que não deixava de ser) enquanto na verdade era a morte iniciando seu toque.

Ontem, minha mentira foi tão legal. Tive um almoço que foi um dos melhores que já tive pela delicadeza, simplicidade e companhia. Me sinto apaixonada...Por peixes, gatos e samurais.

Mas parece errado ser feliz quando a Boolie não está. Sei lá...

Hoje vou treinar e chegarei tarde e não tenho ideia de como será emocionalmente meu dia, depois de sair da sessão com a psicologa. Aceitar o inesperado com gratidão é a meta. Seja ele qual for.

Postagens mais visitadas deste blog

Estou empolgadíssima: Tõ lotada de trabalho até a próxima encarnação, meu namorado não gostou da idéia de eu me filiar a uma sociedade local que protege animais. Tá. Isso é chato...mas a ideia de fazer o cartão de natal está me motivando...adoro criar...adoro...adoro!!!
<img src="http://br.briefcase.yahoo.com/bc/iris_ferrera/lst?.dir=/siteiris&.view=l>

Solidão

  Heis que faz eco meu coração. A medida que minha idade avança e já não sou mais aquela de 2003, que contava com a sorte, sonhava com o resgate ideal, o destino perfeito, a vida rotineira. Percebo hoje que de tudo que fui e que sou, resta um sopro de autenticidade e solidão. No final da estrada, quer haja bifurcações ou não para chegar no destino, quem vai sou eu. As bagagens que eu, ingenuamente, carregava hora como um troféu, hora como norte, já ficaram para trás a muito tempo e hoje me restam nas mãos as poeiras do caminho, na pele as marcas da jornada e na mente uma juventude renovada de quem vive uma eternidade, ainda que as pedras e obstáculos do percurso atual, façam tudo parecer tão único, urgente e final. Hoje me encontro no derradeiro desfecho desse percurso onde o destino nada mais é do que uma representação da viagem em busca do Graal. Há um corpo cansado, uma mente anuviada pela quantidade de impressões e percepções nas paisagens vistas em contraposição a uma alma que ans