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Reflexões insones


Não dormi quase nada. Fiquei jogando conversa fora, com dor de cabeça, pensando em como incomodada eu me encontrava e decidi ser sincera comigo mesma:


  1. Não gostei do sábado pois não consegui ser eu mesma e criar uma outra pessoa para se encaixar em um grupo me custa um esforço que hoje não sou capaz de realizar. Resultado disso foi frustração, sensação de inadequação e uma baita dose de insegurança (o lance do senpai).
  2. Detestei receber o "Oi" do ex exatamente as 5:55 da manhã que para mim é uma hora mágica e gostei menos ainda das ideias que ficaram povoando minha mente por conta desse cumprimento. É como um voltar no tempo macabro que tenta repetir exatamente as mesmas intenções e ilusões sobre uma coisa que já está resolvida. Dele preciso de distancia.
  3. Sigo triste e com saudades da Boolie. Hoje de manhã chorei e sigo meio chorona. Queria ficar em casa mas hoje não é um bom dia para ficar para dentro. Preciso me distrair para não enlouquecer.
  4. Saudades também da ideia de não ver mais praticamente todo dia meu colega alma gêmea. Não gosto disso. A impermanência me irrita em certas ocasiões em que preciso lidar com emoções muito profundas.

Entendi que cada dia é uma noite escura e reserva surpresas e a gente nunca está preparado para elas. Tenho medo do próximo final de semana que será bem mais intenso em gente e emoções do que este...Mas a melhor parte, que o deixa com possibilidade de ser bem legal é que poderei ser eu mesma quando não estiver no meu personagem.

Confesso que olhar isso com realidade me deu mais tranquilidade durante a madrugada.

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Solidão

  Heis que faz eco meu coração. A medida que minha idade avança e já não sou mais aquela de 2003, que contava com a sorte, sonhava com o resgate ideal, o destino perfeito, a vida rotineira. Percebo hoje que de tudo que fui e que sou, resta um sopro de autenticidade e solidão. No final da estrada, quer haja bifurcações ou não para chegar no destino, quem vai sou eu. As bagagens que eu, ingenuamente, carregava hora como um troféu, hora como norte, já ficaram para trás a muito tempo e hoje me restam nas mãos as poeiras do caminho, na pele as marcas da jornada e na mente uma juventude renovada de quem vive uma eternidade, ainda que as pedras e obstáculos do percurso atual, façam tudo parecer tão único, urgente e final. Hoje me encontro no derradeiro desfecho desse percurso onde o destino nada mais é do que uma representação da viagem em busca do Graal. Há um corpo cansado, uma mente anuviada pela quantidade de impressões e percepções nas paisagens vistas em contraposição a uma alma que ans