Pular para o conteúdo principal

Poética



Não posso dizer que sou uma pessoa mega culta. Não leio grandes autores e não sei discorrer sobre um contexto, um autor ou uma idéia de vanguarda de escritores que percursionaram algum aspecto intelectual do mundo.

Sou nerd e minha inteligencia uso para coisas nerds...hihi

Mas entre Tolkien e Martin eu tenho meus rompantes mais clássicos e amo uns caras: Shaekspeare, Garcia Lorca, Fernando Pessoa, Kafka mano véio, George Orwell (só os viajandôes) e dois em especial que a meu ver são  incompativeis e poeticamente perfeitos juntos: Neruda e Nietzsche.

Hoje acordei Nietzsche então falarei do meu amor por Neruda em outra ocasião.

Esse cara escreveu um livro que eu como aquariana, louca e "bruxinha" amo em particular: A Gaia Ciencia. A grosso modo ele faz algumas criticas em forma de aforrismos sobre vários aspectos relacionados ao universo metafisico da coisa toda e especialmente hoje, com toda essa loucura que acontece dentro de mim e ao redor, me remeteu a esse trecho tão perfeitamente sincero, realista e por que não dizer, de boas:

 “Eu sou vários! Há multidões em mim. Na mesa de minha alma sentam-se muitos, e eu sou todos eles. 

Há um velho, uma criança, um sábio, um tolo. Você nunca saberá com quem está sentado ou quanto tempo permanecerá com cada um de mim. 

Mas prometo que, se nos sentarmos à mesa, nesse ritual sagrado eu lhe entregarei ao menos um dos tantos que sou, e correrei os riscos de estarmos juntos no mesmo plano. 

Desde logo, evite ilusões: também tenho um lado mau, ruim, que tento manter preso e que quando se solta me envergonha. Não sou santo, nem exemplo, infelizmente. 

Entre tantos, um dia me descubro, um dia serei eu mesmo, definitivamente. Como já foi dito: ouse conquistar a ti mesmo.” 

Somos vários o tempo todo, para todo mundo e tá tudo bem. Ser humano é se desdobrar em sombras até se abrir em sol!

Postagens mais visitadas deste blog

Estou empolgadíssima: Tõ lotada de trabalho até a próxima encarnação, meu namorado não gostou da idéia de eu me filiar a uma sociedade local que protege animais. Tá. Isso é chato...mas a ideia de fazer o cartão de natal está me motivando...adoro criar...adoro...adoro!!!
<img src="http://br.briefcase.yahoo.com/bc/iris_ferrera/lst?.dir=/siteiris&.view=l>

Solidão

  Heis que faz eco meu coração. A medida que minha idade avança e já não sou mais aquela de 2003, que contava com a sorte, sonhava com o resgate ideal, o destino perfeito, a vida rotineira. Percebo hoje que de tudo que fui e que sou, resta um sopro de autenticidade e solidão. No final da estrada, quer haja bifurcações ou não para chegar no destino, quem vai sou eu. As bagagens que eu, ingenuamente, carregava hora como um troféu, hora como norte, já ficaram para trás a muito tempo e hoje me restam nas mãos as poeiras do caminho, na pele as marcas da jornada e na mente uma juventude renovada de quem vive uma eternidade, ainda que as pedras e obstáculos do percurso atual, façam tudo parecer tão único, urgente e final. Hoje me encontro no derradeiro desfecho desse percurso onde o destino nada mais é do que uma representação da viagem em busca do Graal. Há um corpo cansado, uma mente anuviada pela quantidade de impressões e percepções nas paisagens vistas em contraposição a uma alma que ans