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Chuva fria



Chove lá fora, meu pão cheira queimado no forno e eu não tenho ideia de que roupa vou colocar para trabalhar.

Ontem fui bem bonitinha e hoje estou com vontade de repetir a cor, azul marinho, num contexto galocha, jaqueta termica e jeans...Nada glamouroso.

Ontem chorei bem pouco, almocei com um colega e ri. Consegui marcar psicologa para amanhã e tudo me parece mais possivel hoje.

Voltei a pensar em partidas, em seres que vem e vão de nossas vidas e deixam um legado importande de aprendizados e experiencias. Vivo alguma coisa parecida com um humano essa semana. Mas a vida dele segue pulsante e colorida...Nesse caso é a distancia mesmo que irá acontecer.

Eu sigo teimosa em aceitar essas partidas, sejam elas em que nivel for. Não sei se essa resistencia toda é normal no ser humano ou se sou eu que na minha orfandade adolescente, desenvolvi apego demais e medo demais de perder aqueles que amo...enfim...

Hoje, contrariando todas as insanidades possiveis que esta minha mente pode oferecer, sonhei com pessoas de uma cidade que deteesto. Eu as abraçava, reconhecia e alegremente conversava sobre suas vidas. Foi um sonho bom, emotivo...Positivamente emotivo e cheio de reencontros surpreendentemente felizes.

Hoje tem reunião e eu preciso falar com mais gente do que ontem e isso me incomoda...Talvez eu tenha que ir arrumadinha novamente ao trabalho...

Tenho algumas coisas aqui dentro para escrever mas não quer sair...talvez hoje durante o dia as coisas resolvam aparecer em palavras por aqui.

Mas agora tudo o que eu tenho a oferecer a mim mesma neste post é um silencia traduzido em cacofonia.

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Estou empolgadíssima: Tõ lotada de trabalho até a próxima encarnação, meu namorado não gostou da idéia de eu me filiar a uma sociedade local que protege animais. Tá. Isso é chato...mas a ideia de fazer o cartão de natal está me motivando...adoro criar...adoro...adoro!!!
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Solidão

  Heis que faz eco meu coração. A medida que minha idade avança e já não sou mais aquela de 2003, que contava com a sorte, sonhava com o resgate ideal, o destino perfeito, a vida rotineira. Percebo hoje que de tudo que fui e que sou, resta um sopro de autenticidade e solidão. No final da estrada, quer haja bifurcações ou não para chegar no destino, quem vai sou eu. As bagagens que eu, ingenuamente, carregava hora como um troféu, hora como norte, já ficaram para trás a muito tempo e hoje me restam nas mãos as poeiras do caminho, na pele as marcas da jornada e na mente uma juventude renovada de quem vive uma eternidade, ainda que as pedras e obstáculos do percurso atual, façam tudo parecer tão único, urgente e final. Hoje me encontro no derradeiro desfecho desse percurso onde o destino nada mais é do que uma representação da viagem em busca do Graal. Há um corpo cansado, uma mente anuviada pela quantidade de impressões e percepções nas paisagens vistas em contraposição a uma alma que ans