É muito interessante o ir e vir de tudo e todos. Neste exato momento me conecto com cada um dos seres que se conectam comigo e seguimos separados onde quer que estejamos, vivendo nossas realidades exteriores ou interiores de forma solitária e única.
Ainda assim, seguimos juntos. Independente de matéria orgânica coabitando o mesmo espaço físico, seguimos juntos, inteiros e integrados.
Ainda que exista tempo e espaço que impeçam nossa percepção de conexão, inconscientemente em cada desejo, lembrança ou saudades estamos próximos a ponto de toque, mas nossos sentidos velados não absorvem a pureza desses momentos e sofre como se fosse ausência.
Neste exato momento, com a sala cheia de risos, falas e decisões eu me sinto integrada no meu ser e com os meus. Consigo sentir na energia etérea que passa dentro de mim todas as minhas conexões de amor deste e de outros planos de forma gentil.
Nesse pequeno fragmento de tempo em que a lucidez da unicidade tomou conta do meu ser eu percebo a impermanência como uma ilusão. Todos aqueles que se conectam conosco segue juntos, uníssonos ainda que o mundo dê suas voltas e nos passem impressões de perdas e ausências.
Talvez daqui a pouco essa energia sutil que desvenda o Samsara para mim, neste precioso momento, parta de dentro de mim e deixe novamente as sensações equivocadas.
Por isso quer agora, 15:23 da tarde do dia 27/07/2018 dizer que uma parte de mim serenou e absorveu essa verdade. E ela nunca mais se apagará da minha mente. A verdade. A doce verdade de que seguimos juntos daqueles, cuja conexão espontânea se fez.
Sem rituais, preces ou sortilégios. Apenas com a mágica de ser.