Então pode ser que a nossa infancia tenha sido mais feliz, diferente. Por este motivo assistimos ainda desenhos e jogamos videogames e pode ser que este habito se estenda até a nossa velhice. É a tendencia.
A tendencia também é a gente esperar menos da vida, esperar menos emoções, mascarar mais os sentimentos e sair por ai vivendo com a cara mais blasé possível quando na verdade a gente queria estar livre.
Quando eu era mais nova - pensando bem a questão não é a idade e sim a maturidade - mais imatura as coisas que envolviam sentimentos eram tão grandes e avassaladoras e hoje estão mais desconfiadas e contidas. Eu me lembro que sempre achava romanticamente que haveria o UM que chegaria e acabaria de forma muito anatomica (com a realidade que estivéssemos inseridos) passando o resto de seus dias junto aos meus.
Ai você teima nessa filosofia, leva uns tropeços da vida por conta de estar em desalinho com a realidade e passa a entender que existem mais variáveis do que aquelas que acreditávamos até então, serem as mais acertadas.
Mudamos a postura, o medo faz fechar certas guardas e criamos mecanismos que dificultam o "se doar".
Obviamente a vida perde a graça agitada da paixão mas a gente que nem é bobo nem nada acha outras formas de estravasar estas emoções todas: implicando com a jornada de trabalho, cantando, correndo, brigando com o vizinho, fazendo terapia e por ai vai.
Mas o importante é que nossa mente consegue driblar essa sensação de perder que fica com a maturação dos sentimentos e seguimos seja lá para onde for. Eu desconfio que isto seja um processo natural que mais dia menos dia, nos damos conta. Sozinhos.
Sei lá...não gosto disso.
Não gosto de perceber que cresci e que, mesmo ao tentar recriar toda aquela atmosfera interna que antes era muito natural, não consigo.
E quando me vejo pensando assim, neste lugar que estou, ouvindo as musicas que escuto percebo que uma coisa ainda resta de tudo isso... a poesia.
A tendencia também é a gente esperar menos da vida, esperar menos emoções, mascarar mais os sentimentos e sair por ai vivendo com a cara mais blasé possível quando na verdade a gente queria estar livre.
Quando eu era mais nova - pensando bem a questão não é a idade e sim a maturidade - mais imatura as coisas que envolviam sentimentos eram tão grandes e avassaladoras e hoje estão mais desconfiadas e contidas. Eu me lembro que sempre achava romanticamente que haveria o UM que chegaria e acabaria de forma muito anatomica (com a realidade que estivéssemos inseridos) passando o resto de seus dias junto aos meus.
Ai você teima nessa filosofia, leva uns tropeços da vida por conta de estar em desalinho com a realidade e passa a entender que existem mais variáveis do que aquelas que acreditávamos até então, serem as mais acertadas.
Mudamos a postura, o medo faz fechar certas guardas e criamos mecanismos que dificultam o "se doar".
Obviamente a vida perde a graça agitada da paixão mas a gente que nem é bobo nem nada acha outras formas de estravasar estas emoções todas: implicando com a jornada de trabalho, cantando, correndo, brigando com o vizinho, fazendo terapia e por ai vai.
Mas o importante é que nossa mente consegue driblar essa sensação de perder que fica com a maturação dos sentimentos e seguimos seja lá para onde for. Eu desconfio que isto seja um processo natural que mais dia menos dia, nos damos conta. Sozinhos.
Sei lá...não gosto disso.
Não gosto de perceber que cresci e que, mesmo ao tentar recriar toda aquela atmosfera interna que antes era muito natural, não consigo.
E quando me vejo pensando assim, neste lugar que estou, ouvindo as musicas que escuto percebo que uma coisa ainda resta de tudo isso... a poesia.