Pular para o conteúdo principal
Olhando ao redor eu vejo vazio. Ausencia. Falta de acessos. Alguma pedra em algum momento do caminho foi grande o suficiente para cobrir toda a paisagem adiante.

Só resta o olhar no horizonte já percorrido, a certeza de não poder percorre-lo novamente e a estranha apatia que a paralização traz para os rostos talvez cansados, talvez curiosos.

É um inicio de manhã sublime e esquecido onde a contagem das horas se dá pela recapitulação das lembranças que ainda restam do passado antigo. Existe também um silencio. Auto indulgente e mortal que paira sobre os dias atrás da pedra que impede o caminho.

E ao passar do tempo um nó na garganta surge sem intenção de sair ainda que as lagrimas constantemente brotem. Ainda há o nó que fala por si todas as palavras que não podem ser ditas Segue a sublime solidão.

E a verdadeira inquietação é a presença de tamanho obstaculo para continuar a aventura sem a menor condição de retira-lo dali. As mãos vieram vazias, sem cordas ou estacas e a cabeça já esqueceu como criar saidas.

Por um momento, nestes longos dias de espera, onde toda as tragetórias tomadas se fizeram presentes dentro das tentativas de prosseguir, um toque na grande pedra sem querer acontece dando inicio a magica da transformação. Tal qual um alquímico em seus experimentos a pedra se torna porosa ao toque e o olhar surpreso compreende que ela é apenas um véu.

Nesta descoberta todo o corpo se projeta para a pedra que se dissolve e abre a paisagem radiante e linda que se espera percorrer. É um mundo novo se abrindo numa tarde de verão esperando ser explorado.

Postagens mais visitadas deste blog

Solidão

  Heis que faz eco meu coração. A medida que minha idade avança e já não sou mais aquela de 2003, que contava com a sorte, sonhava com o resgate ideal, o destino perfeito, a vida rotineira. Percebo hoje que de tudo que fui e que sou, resta um sopro de autenticidade e solidão. No final da estrada, quer haja bifurcações ou não para chegar no destino, quem vai sou eu. As bagagens que eu, ingenuamente, carregava hora como um troféu, hora como norte, já ficaram para trás a muito tempo e hoje me restam nas mãos as poeiras do caminho, na pele as marcas da jornada e na mente uma juventude renovada de quem vive uma eternidade, ainda que as pedras e obstáculos do percurso atual, façam tudo parecer tão único, urgente e final. Hoje me encontro no derradeiro desfecho desse percurso onde o destino nada mais é do que uma representação da viagem em busca do Graal. Há um corpo cansado, uma mente anuviada pela quantidade de impressões e percepções nas paisagens vistas em contraposição a uma alma que ans
Estou empolgadíssima: Tõ lotada de trabalho até a próxima encarnação, meu namorado não gostou da idéia de eu me filiar a uma sociedade local que protege animais. Tá. Isso é chato...mas a ideia de fazer o cartão de natal está me motivando...adoro criar...adoro...adoro!!!
<img src="http://br.briefcase.yahoo.com/bc/iris_ferrera/lst?.dir=/siteiris&.view=l>