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QUEZÁIS
Non sei por qué me deron esta mañán vidrada
chea de alas de pomba.
Foi, se cadra, un grande anxo esquencido que tivo
dó destes ollos cansos.

Non sei por qué me deron esta tarde tan cenza
cunha fonte no medio.
Quezáis nunha batalla sin nome oiéu a Virxe
voz que Ela conocera.

¡ esta noíte baixiña con mil ventás acesas,
e baixo dela un leito!
Quezáis Deus, tendo dó da noite que hai en min,
varióu soles e mundos...

Xosé Mª Díaz Castro

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