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Dias que estão no limbo entre pós natal e pré ano novo cristão são definitivamente estranhos...Acabei de ver um filme estranho que um carinha me indiciou e estou me sentindo estranha...odeio filmes cults que fazem a gente sair da realidade normal e abstrair...mas foi boa a experiência aliás...desde que o reconheci  (o carinha), tenho tido muito boas experências e uma delas está no setor de filmes...o telecine cult nunca foi tão cotado na Irislândia...enfim...é o maktub deixando a magia acontecer no nosso dia a dia tão fadado ao cotidiano...

Falando em cotidiano estes ultimos dias foram extremos em felicidade esotérica: meditei muito, consegui o estado mental necessário para terminar mais um capitulo de Anan Cara e realmente foi muito bom ler este tratado de filosofia humanista...eu amo Jonh O'Donohue.

Aproveitei para cuidar de mim, da casa e das bebes...hj dei banho na Boolie-Boolie e ela está cheirando Tília (planta calmante e ajuda nos disturbios do sono) e dorminhocando na minha cama esparramada qual as batatinhas quando nascem e espalham rama pelo chão...estou super poética...

Quanto a mim tenho q fazer uma torta de frango com catupiry...na verdade nao havia catupiry no Nacional ...aliás...parecia que o supermercado sofreu um arrastão. Dezenas de prateleiras vazias, inclusive a do catupiry, sobrando apenas os requeijões...comprei requeijão...mas não será a mesma coisa isto posso garantir...a sensação de entrar no mercado com ele vazio foi a mesma de chegar em uma festa no final dela e só encontrar o refrigerante quente, salgadinhos frios e pessoas inconscientes...as moças do caixa pareciam zumbis...e esta semana vai ser assim...to pensando em ir de carro para o trabalho...acho q a estrada vai estar super sussu...

Bom...vou para meu banho de numero...perdi a conta já...enfim...depois cozinharei e transpirarei até me transformar na Kate Moss...o que não duvido que aconteça...preciso criar meu ar condicionado logo...estou empolgada...amanhã começo a comprar o material :D

Bye

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O pós do apocalipse

É como se fosse um dia depois, nos escombros. A gente procurando reconstruir aquilo que ainda está de pé e lamentando as ruidas daqueles pilares que não irão mais se erguer. É um misto de morte com um incessante folego de vida, de querer, de ter por conta de...sabe lá oque, emergir da poeira e rastros desse pequeno apocalipse doméstico. Ainda há muito o que vasculhar, recuperar e se despedir. É um dia de trabalho intenso nesses escombros que se apresentam no cenário. E o mais sensato, ainda que automático, pois está desprovido de emoções reais, é levantar e recomeçar no novo mundo. Seja ele como for.
Sim...uma das piores coisas que existem na vida de um ser humano é ficar resfriado...ontem sai do treino numa chuvinha ridiculamente fina mas malvada. E acabei ficando pior do que já estava...aliás...tem coisa pior que nariz entupido? É muito chaaato. Por que ai vira uma bola de neve pois respiro ar frio e a coitada da garganta que já não está lá aquelas coisas fica pior... Ontem ia começar kenjutsu mas num teve...o sempai também tava dodói. Tá vendo porque gripe e resfriado são melecas?! Atrapalham a vida de todo mundo! Agora por exemplo está me atrapalhando a escrever pois tenho que parar de digitar e tossir ou limpar o nariz...uó Falando em nariz na volta do treino encontro em casa minha gata preta básica Boolie Boolie...ruiva!!! Não sei como ela conseguiu chegar até a água oxigenada do armário do banheiro mas sei que ela esta com indiscretas manchas vermelhas no seu pelo...tá muito engraçado...depois mostro foto da pequena maluca. Tinha que limpar a casa mas tô com aquela moleza ch...

Solidão

  Heis que faz eco meu coração. A medida que minha idade avança e já não sou mais aquela de 2003, que contava com a sorte, sonhava com o resgate ideal, o destino perfeito, a vida rotineira. Percebo hoje que de tudo que fui e que sou, resta um sopro de autenticidade e solidão. No final da estrada, quer haja bifurcações ou não para chegar no destino, quem vai sou eu. As bagagens que eu, ingenuamente, carregava hora como um troféu, hora como norte, já ficaram para trás a muito tempo e hoje me restam nas mãos as poeiras do caminho, na pele as marcas da jornada e na mente uma juventude renovada de quem vive uma eternidade, ainda que as pedras e obstáculos do percurso atual, façam tudo parecer tão único, urgente e final. Hoje me encontro no derradeiro desfecho desse percurso onde o destino nada mais é do que uma representação da viagem em busca do Graal. Há um corpo cansado, uma mente anuviada pela quantidade de impressões e percepções nas paisagens vistas em contraposição a uma alma que...