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Engraçado...eu achei que já estava crescidinha para certas coisas. Meu ano começou a mil por hora...embora minha "interface" esteja serena demais para o turbilhão que está minha mente.

Grandes conquistas, doses cavalares de adrenalina, sonhos, problemas graves e também em dose cavalares. Meus dias ultimamente são vividos um por vez. Sem passado, sem futuro...apenas o hoje. Confesso que é uma boa terapia para tempestade de emoções.

Hoje especialmente estou me sentindo só. Queria muito compartilhar algumas coisas com uma mãe, um pai, um irmão ou mesmo avós mas não dá.

Não queria soluções...queria poder falar...falar das vitórias que são tão minhas e tão grandes, das ansiedades das propostas futuras, do medo de errar, de fazer escolhas incorretas...acho que por isso estou escrevendo um pouco aqui...para dar uma minimizada na vontade de compartilhar as boas e más novas que acontecem aqui dentro.

Tô aprendendo tanto acerca da paciência e da tolerância...esse ano está incrível...e começou a apenas 14 dias...

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O pós do apocalipse

É como se fosse um dia depois, nos escombros. A gente procurando reconstruir aquilo que ainda está de pé e lamentando as ruidas daqueles pilares que não irão mais se erguer. É um misto de morte com um incessante folego de vida, de querer, de ter por conta de...sabe lá oque, emergir da poeira e rastros desse pequeno apocalipse doméstico. Ainda há muito o que vasculhar, recuperar e se despedir. É um dia de trabalho intenso nesses escombros que se apresentam no cenário. E o mais sensato, ainda que automático, pois está desprovido de emoções reais, é levantar e recomeçar no novo mundo. Seja ele como for.
look at there it´s funny!

Solidão

  Heis que faz eco meu coração. A medida que minha idade avança e já não sou mais aquela de 2003, que contava com a sorte, sonhava com o resgate ideal, o destino perfeito, a vida rotineira. Percebo hoje que de tudo que fui e que sou, resta um sopro de autenticidade e solidão. No final da estrada, quer haja bifurcações ou não para chegar no destino, quem vai sou eu. As bagagens que eu, ingenuamente, carregava hora como um troféu, hora como norte, já ficaram para trás a muito tempo e hoje me restam nas mãos as poeiras do caminho, na pele as marcas da jornada e na mente uma juventude renovada de quem vive uma eternidade, ainda que as pedras e obstáculos do percurso atual, façam tudo parecer tão único, urgente e final. Hoje me encontro no derradeiro desfecho desse percurso onde o destino nada mais é do que uma representação da viagem em busca do Graal. Há um corpo cansado, uma mente anuviada pela quantidade de impressões e percepções nas paisagens vistas em contraposição a uma alma que...