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Hum...meio dia e meio e estou pensando onde vou almoçar...essa história de horário de verão é muito chata...vc perde meio a fome...
estava pensando em escrever um livro...mas acho que não seria constante o suficiente para terminá-lo...
ai pensei em ir a um psiquiatra para ver se tomando ritalinas e afins me torno uma pessoa calma, serena e com uma capacidade de terminar um livro...
lembrei que odeio alopaticos e tenho pavor de tarja preta e resolvi ir a uma academia ver tai-chi e encontrar lá um pouco de serenidade...
acho que na verdade preciso arrumar coisas para fazer pois ando pensando bobeiras concatenadas...isso é complicado para uma pessoa que visa a sua própria melhoria...sei lá...
estou mais calma...mas queria, além de ter dentes certinhos e brancos, parar de falar com os braços, sombrancelhas e olhos...entrei numas de querer ser calma, serena e tranquila...

as pessoas são engraçadas, isto digo por experiência própria. Quando eu vivia situações caóticas parecia uma madre Tereza de Calcutá mas agora que tudo está "aparentemente" controlado (daqueles controles imprevistos óbvio) eu viro a Senhorita Estriquinina...sei lá...ainda acho que preciso de férias...

Vai ai um sonetinho:
Se cada dia cai
Se cada dia cai, dentro de cada noite,
há um poço
onde a claridade está presa.
há que sentar-se na beira
do poço da sombra
e pescar luz caída
com paciência.
Pablo Neruda (Últimos Sonetos)

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Estou empolgadíssima: Tõ lotada de trabalho até a próxima encarnação, meu namorado não gostou da idéia de eu me filiar a uma sociedade local que protege animais. Tá. Isso é chato...mas a ideia de fazer o cartão de natal está me motivando...adoro criar...adoro...adoro!!!
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Solidão

  Heis que faz eco meu coração. A medida que minha idade avança e já não sou mais aquela de 2003, que contava com a sorte, sonhava com o resgate ideal, o destino perfeito, a vida rotineira. Percebo hoje que de tudo que fui e que sou, resta um sopro de autenticidade e solidão. No final da estrada, quer haja bifurcações ou não para chegar no destino, quem vai sou eu. As bagagens que eu, ingenuamente, carregava hora como um troféu, hora como norte, já ficaram para trás a muito tempo e hoje me restam nas mãos as poeiras do caminho, na pele as marcas da jornada e na mente uma juventude renovada de quem vive uma eternidade, ainda que as pedras e obstáculos do percurso atual, façam tudo parecer tão único, urgente e final. Hoje me encontro no derradeiro desfecho desse percurso onde o destino nada mais é do que uma representação da viagem em busca do Graal. Há um corpo cansado, uma mente anuviada pela quantidade de impressões e percepções nas paisagens vistas em contraposição a uma alma que ans