Pular para o conteúdo principal
Aham...meu humor está esquisitíssimo e estou agressivérrima. Se são meus hormônios que estão fazendo isso acho que ganhei eles essa semana pois nunca estive assim.

Acho que queria minha mãe. Odeio ser orfã nessas horas e pior que isso: além de ser orfã não ter familia normal com adultos responsáveis e afetuosos para...sei lá...ficar ouvindo reclamar, ou uma receitinha de caldo de feijão ou simplesmente para estar perto assistindo a novela ou falando alguma banalidade extremamente importante e saudável para a vida em comunidade.

Mas eu tenho que me virar como posso e gastar uns dins para falar a respeito de coisas para a psicóloga e ainda descobrir que sou uma ameba.

As vezes acho que tô tão longe de ter minha família. Não que eu faça tudo errado. acho que eu tenho feito uma camapanha muito positiva para que isso se concretize mas acho que sou tão boa nisso quanto sou para lembrar as frases japonesas que tenho que falar no treino.

Mas o engraçado é que não encontro motivos claros para esse humor...é alguma coisa meio "pavio curto" na real. É engraçado...eu pavio curto é algo que nunca pensei que iria ver...hehe
Ontem no treino eu tava muito loka...mas pra mim foi um dos melhores treinos que eu já fiz. Essa energia revoltada serviu para alguma coisa.

Precisava fazer um relato para mandar para o sempai mas eu sou péssima para escrever de mim que não seja assim e aqui...dá uma raiva mas num sai...num adianta...e eu ainda quero escrever livro...tsc...tsc...

Tô ouvindo Zeca Baleiro...gosto dele...Hoje já ouvi Sayuri Ishikawa, Ramones, Cirque du Soleil e agora Zeca Baleiro...hum...ouvi ópera também e uma demo horrorosa de um grupo que estava sendo cotado para tocar num evento da empresa.

Vou na psi hoje...nem sei o que vou falar...se de amor ou de ódio...mas de ódio não poderia ser pois não tô com ódio de nada e nem de ninguém...de amor até é legal...depois vou no shops com a paulitcha...quer dizer, não sei se vou...to com uma dorzinha na barriga estranha...um friozinho de nervoso...tô até com medo de descobrir alguma coisa "psicologicamente falando" que esteja extremamente ligada a meu estado de humor "esquisito".

Mas tá bom...pelo menos não estou com tanta dor de cabeça que nem ontem...

hum...o que eu queria nesse exato momento:
Um friozinho, minha cama e uma leve penumbra...edredons e minha avó Paula me contando de como a família dela (minha também) vivia em Sao Paulo, falando dos Matarazos, da chácara da Vl. Bela que hoje é uma puta vila mas já foi tudo da minha bisavó.

Queria também ouvir a respeito do Tiete que ela atravessava e era bem bonito...a minha primeira geração no brasil, que acredito ser de 1850 no máximo ajudou a montar essa São Paulo de alguma forma...e eu nem votar voto...credo...

Mas tá...voltando ao devaneio: queria isso e abracinhos...e um chá de camomila. Tô se fome...essa é a única parte ótima disso tudo.

Poxa...acho que vou trabalhar

Postagens mais visitadas deste blog

Estou empolgadíssima: Tõ lotada de trabalho até a próxima encarnação, meu namorado não gostou da idéia de eu me filiar a uma sociedade local que protege animais. Tá. Isso é chato...mas a ideia de fazer o cartão de natal está me motivando...adoro criar...adoro...adoro!!!
<img src="http://br.briefcase.yahoo.com/bc/iris_ferrera/lst?.dir=/siteiris&.view=l>

Solidão

  Heis que faz eco meu coração. A medida que minha idade avança e já não sou mais aquela de 2003, que contava com a sorte, sonhava com o resgate ideal, o destino perfeito, a vida rotineira. Percebo hoje que de tudo que fui e que sou, resta um sopro de autenticidade e solidão. No final da estrada, quer haja bifurcações ou não para chegar no destino, quem vai sou eu. As bagagens que eu, ingenuamente, carregava hora como um troféu, hora como norte, já ficaram para trás a muito tempo e hoje me restam nas mãos as poeiras do caminho, na pele as marcas da jornada e na mente uma juventude renovada de quem vive uma eternidade, ainda que as pedras e obstáculos do percurso atual, façam tudo parecer tão único, urgente e final. Hoje me encontro no derradeiro desfecho desse percurso onde o destino nada mais é do que uma representação da viagem em busca do Graal. Há um corpo cansado, uma mente anuviada pela quantidade de impressões e percepções nas paisagens vistas em contraposição a uma alma que ans