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Muito legal a nova paulista que conheci. Me faz ver várias nuances de mim mesma. E me percebo ainda muito preconceituosa. Não preconceito racial mas social. Acho que ainda tenho muito que aprender a respeito de lugares, costumes, níveis sociais.

Sei que a medida que vou compreendendo certos novos universos, o preconceito se dizima. Ou não...na realidade eu sou um novo tipo de comunista. Paty demais para os verdadeiros comunistas mas de certa forma sempre estou idealizando...na faculdade eu era meio xenofóbica cultural e aqui vejo que as massas me irritam ainda. Não sou um ser social. Alias, sou extremamente anti-social e intolerante.

Isso é engraçado...acho que a vida toda vou me surpreender com a minha pessoa. Estou absolutamente sem grana, com alguns projetos muito bacanas de tocar. Pensando muito nessa nova fase cor-de-rosa que estou vivendo. Não sei explicar o que é...é uma sensação de calmaria interior imensa, um baixar de defesas coordenado e racionalizado por uma iris que eu não conheço direito. Aliás, estou começando agora a me conhecer realmente...engraçado...vou fazer meu creme de lentilhas pois a temperatura está perfeita para ele...bye

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O pós do apocalipse

É como se fosse um dia depois, nos escombros. A gente procurando reconstruir aquilo que ainda está de pé e lamentando as ruidas daqueles pilares que não irão mais se erguer. É um misto de morte com um incessante folego de vida, de querer, de ter por conta de...sabe lá oque, emergir da poeira e rastros desse pequeno apocalipse doméstico. Ainda há muito o que vasculhar, recuperar e se despedir. É um dia de trabalho intenso nesses escombros que se apresentam no cenário. E o mais sensato, ainda que automático, pois está desprovido de emoções reais, é levantar e recomeçar no novo mundo. Seja ele como for.
look at there it´s funny!

Solidão

  Heis que faz eco meu coração. A medida que minha idade avança e já não sou mais aquela de 2003, que contava com a sorte, sonhava com o resgate ideal, o destino perfeito, a vida rotineira. Percebo hoje que de tudo que fui e que sou, resta um sopro de autenticidade e solidão. No final da estrada, quer haja bifurcações ou não para chegar no destino, quem vai sou eu. As bagagens que eu, ingenuamente, carregava hora como um troféu, hora como norte, já ficaram para trás a muito tempo e hoje me restam nas mãos as poeiras do caminho, na pele as marcas da jornada e na mente uma juventude renovada de quem vive uma eternidade, ainda que as pedras e obstáculos do percurso atual, façam tudo parecer tão único, urgente e final. Hoje me encontro no derradeiro desfecho desse percurso onde o destino nada mais é do que uma representação da viagem em busca do Graal. Há um corpo cansado, uma mente anuviada pela quantidade de impressões e percepções nas paisagens vistas em contraposição a uma alma que...