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Hoje acordei com reflexos de pequenos vazios dentro de mim. Essa semana que se passou foi angustiante pela gama de coisas furadas que aconteceram em determinado aspecto da minha vida básica.

Técnicamente está tudo contornado, não parei e fiquei observando o desastre iminente se "dar" e, ao contrário, embora despedaçada pela constante e disciplinadíssima mania de perfeição, consegui reverter alguns aspectos e estou tentando amargar de forma nobre essa discreta derrota de batalha (primeira depois de 3 anos) que vivo.

É engraçado que, observo nesse aspecto duas sensações claras e diferentes em mim:
Há uma estranha sensação de falta de crença e uma vontade de crer no etéreo, ter uma ligação com o divino e voltar a confabular com "seilaoquens".Também sinto uma absurda e desgastante cobrança de mim para com os meus erros. Sou minha pior juiza. Me cobro demais perfeições e atitudes corretas.

Ainda bem que fui ver meu sobrinhofo e minha irmã e cunhado...senão o peso seria insuportável de carregar. Fui para uma serra diferente e dormi tanto...a paisagem fria e languida me lembrou a colportagem com a Pâm...saudades.

Tô densa...em alerta, nâo tô legal...ou agora estou...não sei ao certo.Minha cabeça dói e os sentidos estão resfriados...como se na iminencia de um ataque. Faz tempo que não me preparo para batalhas...mas de certa forma é bom. Há muito estava só comendo e bebendo os louros de vitórias que já passaram a muito tempo. Nessa descontração acabei sendo surpreendida...mas não mais. Agora não mais.

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Estou empolgadíssima: Tõ lotada de trabalho até a próxima encarnação, meu namorado não gostou da idéia de eu me filiar a uma sociedade local que protege animais. Tá. Isso é chato...mas a ideia de fazer o cartão de natal está me motivando...adoro criar...adoro...adoro!!!
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Solidão

  Heis que faz eco meu coração. A medida que minha idade avança e já não sou mais aquela de 2003, que contava com a sorte, sonhava com o resgate ideal, o destino perfeito, a vida rotineira. Percebo hoje que de tudo que fui e que sou, resta um sopro de autenticidade e solidão. No final da estrada, quer haja bifurcações ou não para chegar no destino, quem vai sou eu. As bagagens que eu, ingenuamente, carregava hora como um troféu, hora como norte, já ficaram para trás a muito tempo e hoje me restam nas mãos as poeiras do caminho, na pele as marcas da jornada e na mente uma juventude renovada de quem vive uma eternidade, ainda que as pedras e obstáculos do percurso atual, façam tudo parecer tão único, urgente e final. Hoje me encontro no derradeiro desfecho desse percurso onde o destino nada mais é do que uma representação da viagem em busca do Graal. Há um corpo cansado, uma mente anuviada pela quantidade de impressões e percepções nas paisagens vistas em contraposição a uma alma que ans