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Estive pensando...e olha que na atual conjuntura da situação, Iris pensando é algo raro e digno de estudo comportamental.

Mas, depreciações a parte, estive pensando...pensando muito e não entendi nada...Ai, para desbaratinar um pouco ouvi musicas pop's...ando idiotamente pop ultimamente...culpa da transamerica que escuto todos os dias por causa da GI e do SAM...mas é bacana...vale a pena o sacrifício e até que toca umas coisas paulistas simpáticas.

Hum...saudades de sampa? Sim. Não como antes que era uma necessidade física desenfreada de estar lá...era passional demais para ser real...mas ainda tenho sonhos doces com minha vida brilhando lá...mas não deixo de viver o brilho da vida aqui nos pampas. Tô fazendo uma ponte muito bacana Porto Alegre/Sampa. Confesso que a ponte é muito mais psicológica que física. Mas tem surtido confortantes resultados.

Uia...meu sotaque tá quaaase normal de 3 anos atrás...eba! Nada contra o sotaque gaúcho mas é uma questão de tradição...e de tradição os gauchos entendem então vão me compreender...
Cansei de escrever e não vou corrigir novamente...argth! Sou um animal: miau.

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O pós do apocalipse

É como se fosse um dia depois, nos escombros. A gente procurando reconstruir aquilo que ainda está de pé e lamentando as ruidas daqueles pilares que não irão mais se erguer. É um misto de morte com um incessante folego de vida, de querer, de ter por conta de...sabe lá oque, emergir da poeira e rastros desse pequeno apocalipse doméstico. Ainda há muito o que vasculhar, recuperar e se despedir. É um dia de trabalho intenso nesses escombros que se apresentam no cenário. E o mais sensato, ainda que automático, pois está desprovido de emoções reais, é levantar e recomeçar no novo mundo. Seja ele como for.
look at there it´s funny!

Solidão

  Heis que faz eco meu coração. A medida que minha idade avança e já não sou mais aquela de 2003, que contava com a sorte, sonhava com o resgate ideal, o destino perfeito, a vida rotineira. Percebo hoje que de tudo que fui e que sou, resta um sopro de autenticidade e solidão. No final da estrada, quer haja bifurcações ou não para chegar no destino, quem vai sou eu. As bagagens que eu, ingenuamente, carregava hora como um troféu, hora como norte, já ficaram para trás a muito tempo e hoje me restam nas mãos as poeiras do caminho, na pele as marcas da jornada e na mente uma juventude renovada de quem vive uma eternidade, ainda que as pedras e obstáculos do percurso atual, façam tudo parecer tão único, urgente e final. Hoje me encontro no derradeiro desfecho desse percurso onde o destino nada mais é do que uma representação da viagem em busca do Graal. Há um corpo cansado, uma mente anuviada pela quantidade de impressões e percepções nas paisagens vistas em contraposição a uma alma que...