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Uma história para o livro da vida não se faz em curtas dissertações.
Ela é intensamente forjada à pena, no calor de cada situação, quer sejam lutas, vitórias, aprendizados ou esquecimentos.

Se faz no curto espaço do perdoar, do amar, do permanecer junto à fé, ainda que tudo pareça distante do final perfeito.

A intensidade dos momentos marca as folhas do existir com recordações insubstituíveis.
E o futuro se organiza feliz, a cada concretização de sonhos bons.

Uma história para o livro da vida não se faz de heróis e glórias apenas.
Há momentos de aprender duramente com decisões impensadas e ganhar louvores a cada arrependimento sincero.

Se faz também a cada palavra amiga trocada, gesto de auxílio descomprometido e beijos trocados a doces estalos de carinho.

A veracidade de cada situação imprime, em cada texto do viver, a espessura exata para ser sempre rememorado, em dias de chuvas ou sóis interiores.

A cada ano que passa, os capítulos se renovam, e temos a chance inédita de escrever novos contos a respeito de tudo aquilo que mais importa: vida, familia, projetos, amores.

Só cabe a nós definir a rima rara para os dias escuros e frios; a introdução perfeita para cada sonho a se realizar; o argumento eficaz para todos os temores que vierem nos visitar e, por fim, a conclusão mais doce e humana, capaz de refletir a delicada essência de estar vivo: o findar de batalhas, o recolher e reconhecer que tudo que se passou foi exato, e perfeito dentro do nosso melhor.

Para estas novas folhas que virão em 2006, desejo sinceramente que sejam um singular capítulo de vida, o melhor, o mais ousado e construtivo: o seu.

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Solidão

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