Definitivamente eu sou uma pessoa dada a reflexão, quase, ousaria dizer, que entro em estado meditativo muito facilmente.
Não sei se, dada a discreta solidão disfarçada de independência total a que me (dadas as necessidades de "parents less")foi confiada, passo horas meditando a respieto das filosofias da vida, a entender o mundo, óbvio que não chego nunca a nenhuma conclusão brilhante.
Fico a rever minhas atitudes e, ao mesmo tempo tentando crescer como ser interior. Por esse motivo também quis aprender a técnica dos samurais e achar o meu "bushido".
Ando lendo muito. Sempre leio muito e adoro particularmente um tipo de leitura: Aquelas que trazem arquétipos para o dia a dia.
Acho muito interessante, quando a construção do personagem é mítica (ou não, muitas vezes) e a narrativa é envolvida por vaárias questões diárias, disfarçadas de ilustrações simples. Sim, esse tipo de leitura tem um efeito interessantíssimo de simplificar algo complexo que é a vida.
Quando eu era adolescente adorava Shakspeare. Li todas as obras dele (acho até porque era o meu romantismo dando seu último suspiro), numa idade em que a gente me mesmo certos sonhos e hormônios que cooperam para que a vida tente ser vista com flores.
Depois tive a fase política e filosófica onde Neruda me acompanhava a academia e ao dormir lia Josh Garden.
Depois de um tempo, comecei a me interessar por mitologia. Li muitas histórias gregas, romanas e desta época em diante comecei a fazer o paralelo que deu origem a todos os arquétipos que elas guardam dentro de si. Lia a biblia e sua vasta extensão de alegorias...bacana isso.
Acho que por ter essa vontade de interpretar e trazer para o real as coisas lidas é que nunca consegui seguir a religião da família.
Viajei muito lendo Tolkien que me impressionou ao construir um mundo totalmente diferente e muito próximo da vida de alguém que tem objetivos...alias...achei um excelente livro de auto ajuda (e olha que odeio auto-ajuda).
Li Su tzu, e agora leio Yoshikawa e algumas outras coisas paralelamente que me fazem refletir muito sobre nossa capacidade de transformar, de ser vanguarda da nossa própria vida.
Me sinto só. Por ter essa filosofia e viver numa sociedade onde o comodismo se faz mais fácil e operante. É fácil não amar, é fácil não ser feliz, é fácil não vencer. Porque isso demanda ter coisas "novas" adentrando nossos reconcavos escuros e conhecidos. E ao mesmo tempo, vivo esse comodismo.
Sei lá...Me deu vontade de virar monja e viver de reflexões...mas ao mesmo tempo pensei que teria que vender o pouco "tudo" que tenho para buscar um mosteiro zen...ai seria coisa de burguesa, coisa de menina querendo aparecer.
Ai olhei para o meu tudo. Minha vida até aqui, as conquistas e os muitos minutos de copiosas lágrimas quando a guerra se fazia de dentro para fora, até conquistar meus objetivos.
Lembro da faculdade quando a Agatha me chjamou de "guerreira" e eu retruquei que não tinha nada de guerreira e sim de teimosa.
Nessa época meu estilo vida foi ao chão, minhas bases se fortaleceram e comecei a entender a importância das metas na vida da gente. Comecei a ver os arquétipos transitando na minha memória cada vez que uma situação complexa, a primeira vista, se fazia real.
Hoje sou um bushi mesmo, tentando entender a arte da espada, buscando meu caminho, minha paz interior. Engraçado...isso me faz pensar que todos somos um conglomerado de bushis. Hora muito sagazes, outra já nascendo com o titulo honrado (por honras ancestrais), outras extremamente hipócritas viendo uma paz forjada e outras tentando dia a dia chegar ao seu do.
Estranho tudo isso. Estranho me ver assim, nesse exato momento onde eu acabo de voltar de uma "polentada" de amigos realmente queridos...estranho me imaginar tão só.
No sentido de tantas questões interiores a resolver. Nada externo pois tenho amigos e sou amiga...mas é aquela calada que a mente dá, quando há coisas para se organizar e se refletir.
Temo olhar mais a fundo dentro de mim, e enchergar uma pessoa deformada pelas fatalidades e pela própria característica instintiva de refletir. Temo encontrar um ser frio e distante, contrapondo com a docura refletida em atos e declarada pelos que convivem junto.
Tenho medo de encontrar valores distorcidos e medos infantis. Um duo antitético brigando dentro de mim.
Não sei...temo ter que reaprender uma série de valores que se perderam.E temo não acreditar nunca mais em certos sentimentos.
Essa é a luta. Hoje me sinto bushi dos valores e sentimentos deturpados que se formaram dentro de mim. Conheço a raiz, respeito a forma de sua ação em minha vida e temo ficar acomodada de forma a não querer crer novamente e me perder na densa nuvem vazia da frieza.
Temo não ter forças para lutar...aiquesaco...odeio essa reflexiva que mora em mim...preciso de futilidades...urgente.
Não sei se, dada a discreta solidão disfarçada de independência total a que me (dadas as necessidades de "parents less")foi confiada, passo horas meditando a respieto das filosofias da vida, a entender o mundo, óbvio que não chego nunca a nenhuma conclusão brilhante.
Fico a rever minhas atitudes e, ao mesmo tempo tentando crescer como ser interior. Por esse motivo também quis aprender a técnica dos samurais e achar o meu "bushido".
Ando lendo muito. Sempre leio muito e adoro particularmente um tipo de leitura: Aquelas que trazem arquétipos para o dia a dia.
Acho muito interessante, quando a construção do personagem é mítica (ou não, muitas vezes) e a narrativa é envolvida por vaárias questões diárias, disfarçadas de ilustrações simples. Sim, esse tipo de leitura tem um efeito interessantíssimo de simplificar algo complexo que é a vida.
Quando eu era adolescente adorava Shakspeare. Li todas as obras dele (acho até porque era o meu romantismo dando seu último suspiro), numa idade em que a gente me mesmo certos sonhos e hormônios que cooperam para que a vida tente ser vista com flores.
Depois tive a fase política e filosófica onde Neruda me acompanhava a academia e ao dormir lia Josh Garden.
Depois de um tempo, comecei a me interessar por mitologia. Li muitas histórias gregas, romanas e desta época em diante comecei a fazer o paralelo que deu origem a todos os arquétipos que elas guardam dentro de si. Lia a biblia e sua vasta extensão de alegorias...bacana isso.
Acho que por ter essa vontade de interpretar e trazer para o real as coisas lidas é que nunca consegui seguir a religião da família.
Viajei muito lendo Tolkien que me impressionou ao construir um mundo totalmente diferente e muito próximo da vida de alguém que tem objetivos...alias...achei um excelente livro de auto ajuda (e olha que odeio auto-ajuda).
Li Su tzu, e agora leio Yoshikawa e algumas outras coisas paralelamente que me fazem refletir muito sobre nossa capacidade de transformar, de ser vanguarda da nossa própria vida.
Me sinto só. Por ter essa filosofia e viver numa sociedade onde o comodismo se faz mais fácil e operante. É fácil não amar, é fácil não ser feliz, é fácil não vencer. Porque isso demanda ter coisas "novas" adentrando nossos reconcavos escuros e conhecidos. E ao mesmo tempo, vivo esse comodismo.
Sei lá...Me deu vontade de virar monja e viver de reflexões...mas ao mesmo tempo pensei que teria que vender o pouco "tudo" que tenho para buscar um mosteiro zen...ai seria coisa de burguesa, coisa de menina querendo aparecer.
Ai olhei para o meu tudo. Minha vida até aqui, as conquistas e os muitos minutos de copiosas lágrimas quando a guerra se fazia de dentro para fora, até conquistar meus objetivos.
Lembro da faculdade quando a Agatha me chjamou de "guerreira" e eu retruquei que não tinha nada de guerreira e sim de teimosa.
Nessa época meu estilo vida foi ao chão, minhas bases se fortaleceram e comecei a entender a importância das metas na vida da gente. Comecei a ver os arquétipos transitando na minha memória cada vez que uma situação complexa, a primeira vista, se fazia real.
Hoje sou um bushi mesmo, tentando entender a arte da espada, buscando meu caminho, minha paz interior. Engraçado...isso me faz pensar que todos somos um conglomerado de bushis. Hora muito sagazes, outra já nascendo com o titulo honrado (por honras ancestrais), outras extremamente hipócritas viendo uma paz forjada e outras tentando dia a dia chegar ao seu do.
Estranho tudo isso. Estranho me ver assim, nesse exato momento onde eu acabo de voltar de uma "polentada" de amigos realmente queridos...estranho me imaginar tão só.
No sentido de tantas questões interiores a resolver. Nada externo pois tenho amigos e sou amiga...mas é aquela calada que a mente dá, quando há coisas para se organizar e se refletir.
Temo olhar mais a fundo dentro de mim, e enchergar uma pessoa deformada pelas fatalidades e pela própria característica instintiva de refletir. Temo encontrar um ser frio e distante, contrapondo com a docura refletida em atos e declarada pelos que convivem junto.
Tenho medo de encontrar valores distorcidos e medos infantis. Um duo antitético brigando dentro de mim.
Não sei...temo ter que reaprender uma série de valores que se perderam.E temo não acreditar nunca mais em certos sentimentos.
Essa é a luta. Hoje me sinto bushi dos valores e sentimentos deturpados que se formaram dentro de mim. Conheço a raiz, respeito a forma de sua ação em minha vida e temo ficar acomodada de forma a não querer crer novamente e me perder na densa nuvem vazia da frieza.
Temo não ter forças para lutar...aiquesaco...odeio essa reflexiva que mora em mim...preciso de futilidades...urgente.