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Então...depois de um feriado com dor de cabeça e cheio de sopas estou melhor.
Acho que a partir de agora vou buscar novas prioridades na minha vida, agradecer a Alah, Clemente e misericordioso, pela minha vida básica e funcional.
No mais, hoje de manhã fui acordada à real pelas minhas bochechas cor de rosa, perguntando a respeito do kenjutsu, arte marcial que amo e quero urgentemente começar a praticar. Acho que no próximo sábado vamos lá ver qualé. Fico empolgadíssima de imaginar eu aprendendo a arte da espada!
Vou pô aqui a história do Kenjutsu p vcs conhecerem...hum... desabafei a respeito do que me aflige para um amigo. Contei a versão mais real e, de certa forma, cruel. Me sinto melhor. Ainda com uma boa sensação de "idiotia". Mas falei oq não calava. Que bom.

Lá vai o Kenjutsu:

Japão, era Feudal, os Samurais dominavam uma pequena região insular ao extremo oriente. Na luta por terras e poder, dentro dos limites de seus castelos, os guerreiros treinavam as artes da guerra, buscando a conquista da honra de seus nomes e dos diversos clãs aos quais pertenciam.

Cada feudo possuía seu próprio estilo de manejar armas: como a lança, a alabarda, o bastão e principalmente a espada, arma tida como a “Alma do Samurai”.

Dados históricos chegam a mencionar 200 estilos diferentes de se manejar a espada, a essa arte se dava o nome de "Kenjutsu"; a “Arte da Espada”.
O termo "Kenjutsu" aparece pela primeira vez em 1.281 d.C., após as tentativas dos Mongóis em invadir o Japão. Nessa época, os Samurais começaram a aprimorar as técnicas da espada, levando seu desenvolvimento, a um nível nunca alcançada por nenhuma outra cultura na história da humanidade.

O Kenjutsu atingiu seu apogeu durante o período Edo, ironicamente foi nesse período de 200 anos de paz, que as artes da guerra floresceram. Mas do que simples técnicas de combate, o Kenjutsu se tornou um caminho de elevação espiritual, que permanece até os dias atuais, fruto das influências Zen e Confucionistas.

Foi no final do século XIX que o Imperador Meiji restabeleceu seu poder imperial, abolindo assim a nobre classe dos Samurais. Mas para preservar as tradições, o Kenjutsu é simplificado, sendo assim, nasce o Kendo.

O chamado "Kendo Moderno" surgiu após a 2ª Guerra Mundial. Com a derrota do Japão, uma das imposições dos E.U.A foi proibir à prática dos estilos tradicionais de Kobudo. Esta medida visava enfraquecer o espírito nacionalista dos japoneses. Após 7 anos de proibição, um comitê para a re-elaboração do Kendo fora formado.

A arte do Kendo deveria seguir os moldes dos esportes modernos, como: o basquete, o basebol ou o futebol. Após 3 anos fora elaborado o Kendo Moderno. Uma espécie de esgrima, em que se usavam as duas mãos, fora apresentada ao governo da ocupação.

Mesmo com tamanhas proibições, os mais importantes estilos tradicionais de Kenjutsu sobreviveram, graças aos esforços dos Mestres, que fizeram de sua vida uma luta para preservar o verdadeiro espírito do Budo japonês.

O Sensei Jorge Kishikawa, após décadas de pesquisa e treinos, é autorizado diretamente pelos Mestres, dos mais importantes estilos de esgrima japonesa (ryuha), a ensinar a arte do Kenjutsu. Entre outros, o Niten Ichi Ryu, de Miyamoto Musashi, Suio Ryu, imortalizado pelo “Mangá Lobo Solitário” e o “Shinto Ryu”.

O conhecimento do Sensei está compilado em um Sen Ki Sho (Sen = guerra, Ki = energia, Sho = escrito). São conhecimentos adquiridos em mais de 3 décadas de treino, que resultaram em uma brilhante carreira esportiva, conquistando o recorde de mais de 80 vitórias consecutivas em torneios brasileiros de Kendo.

A espada usada em combate é feita de bambu, sendo a mesma usada no Kendo (shinai), porém, os movimentos e a versatilidade do combate, conferem ao Kenjutsu todos os golpes possíveis e imagináveis, fazendo com que o praticante sinta o estilo único e emocionante dessa arte impar.

Viu porque acho isso tudo o máximo e quero virar samurai?
Por isso.
Bom dia!

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