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Íris cansada...ou melhor...morta.
Lembrei de um dia que eu tava lá na Vl. Mariana, saindo de casa para o trabalho e uma vó portuguesa me parou e disse: "Vcê não é daqui".
Achei graça naquela senhorinha simpática que me confundiu com uma européiazinha. Fui subindo a ladeira com ela e explicando a confusa genealogia a que fui inserida.
Ao nos despedirmos ela repetiu: "Você realmente não parece daqui".
Nunca mais a vi e a idéia de não ser daqui me cala ainda...Penso que, deveria ir aos meus. Se tenho asas e tempo...deveria ir aos meus.
Mas resta saber quem são.
Ai...tpm com cansaço mental dá uma maluca composição textual.
Trabalho enlouquecidamente corrido. Estou radiante por ter muitas coisas importantes para fazer.
Odeio me sentir sendo "desperdiçada". Mas cansa. Ainda mais trabalhar com prazos que eu abomino (daí veio a idéia de não mais fazer jornalismo).
Mas vale a pena, tá valendo muito.
Vô desbaratinar um pouco para poder dormir...Dormir muito feliz.

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Estou empolgadíssima: Tõ lotada de trabalho até a próxima encarnação, meu namorado não gostou da idéia de eu me filiar a uma sociedade local que protege animais. Tá. Isso é chato...mas a ideia de fazer o cartão de natal está me motivando...adoro criar...adoro...adoro!!!
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Solidão

  Heis que faz eco meu coração. A medida que minha idade avança e já não sou mais aquela de 2003, que contava com a sorte, sonhava com o resgate ideal, o destino perfeito, a vida rotineira. Percebo hoje que de tudo que fui e que sou, resta um sopro de autenticidade e solidão. No final da estrada, quer haja bifurcações ou não para chegar no destino, quem vai sou eu. As bagagens que eu, ingenuamente, carregava hora como um troféu, hora como norte, já ficaram para trás a muito tempo e hoje me restam nas mãos as poeiras do caminho, na pele as marcas da jornada e na mente uma juventude renovada de quem vive uma eternidade, ainda que as pedras e obstáculos do percurso atual, façam tudo parecer tão único, urgente e final. Hoje me encontro no derradeiro desfecho desse percurso onde o destino nada mais é do que uma representação da viagem em busca do Graal. Há um corpo cansado, uma mente anuviada pela quantidade de impressões e percepções nas paisagens vistas em contraposição a uma alma que ans