Pular para o conteúdo principal
Acho que hoje seria um dia perfeito para ter minha mãe. Sei lá...acho que falo demais. Todo mundo fala isso desde que me conheço por gente...
Também é uma caracteristica minha. Mas acho q deveria arrumar uma avó de mentirinha, uma tia de mentirinha sei lá...pra poder falar dessas coisinhas bobas.
Ai morro de saudades de sampa onde as pessoas me olham e me sacam profundamente...mas será tão profundamente assim?
De repente não.
E de repente também ando fazendo tempestade em copinhos de café.
Mas fico pensando se eu tivesse minha avó Paula, por exemplo, por perto.
Acho que seria legal ouvir as histórias dela...da minha origem, da formação do meu bairro que muito foi contribuida pela família dela.
Ou falar com a D. Ines a respeito de seus amores, saber que ela passou por basicamente as mesmas coisas que eu e, no final tudo passa a ser secundário e obsoleto.
Ouvir do meu pai, de como se conheceram, como eu nasci e como sou parecida com ele ou ela. Eu não sei com quem sou parecida...
Fisicamente acho que pareço com ela, pelo que falam, mas e as manias? Será que eu as tenho? Ou será que se perderam no instante em que não mais pude crescer com eles.
Será que peguei manias dos meus tios e jeitinhos deles?
Ou será que sou um misto de características hereditárias de tudo que aprendi, de todas as pessoas que conheci, dos lugares que viajei, dos livros que li, músicas que ouvi...é estranho isso.
Deveria ter ido à psicologa hoje falar de mim...Mas não quero isso. Queria falar de mim para alguém que não precisasse pagar e que não me lembrasse que penso rápido demais, que sou inteligente demais, que sou diferente demais.
Ewan MacGregor é um puta tenor! Me lembra algumas pérolas da musica sacra e lírica...saudades da universidade. As vezes acho que deveria para de ser espírita, onde todos são distantes mas iria me irritar com as regras pouco lógicas da minha religião de educação.
Lá tinha, de alguma forma estranha, um calor que sinto falta.
Só do calor...mas não seria justo com eles e nem comigo me juntar a um credo que não professo.
Deveria ligar para minha irmã para tentar ser amiga dela...mas acho q isso não é possível.
Bah...que saco isso! Essa coisa de ser independente é meio sacal.
Tá...eu queria hoje estar no meio de meus amigos que cantam muito e que perdi de vista...sei lá...essa confusão toda me deixa perdida...tá loko...eu nasci para ser simples...no entanto, me vejo no meio de situações que não sei como agir.
Para muitos, normalíssimas...para mim...complexas equações...se bem que eu adoro resolver equações matemáticas...mas não essas.
Vou procurar músicas líricas para ouvir, lembrar que sou uma soprano bem extendida para o contralto...fazer de conta que vou cantar num casamento...sei lá...hoje tô com saudades de raizes minhas...sempre que surge alguma coisa que vai totalmente conta minha natureza primeira eu me assusto com tudo tão distorcido do que aprendi nos colégios, faculdade e vida em geral.
Ai quero os meus, minhas pessoas...todas elas...ainda que sejam apenas amigos distantes hoje.
Queria falar com a Pamela...Sei lá...

Postagens mais visitadas deste blog

Estou empolgadíssima: Tõ lotada de trabalho até a próxima encarnação, meu namorado não gostou da idéia de eu me filiar a uma sociedade local que protege animais. Tá. Isso é chato...mas a ideia de fazer o cartão de natal está me motivando...adoro criar...adoro...adoro!!!
<img src="http://br.briefcase.yahoo.com/bc/iris_ferrera/lst?.dir=/siteiris&.view=l>

Solidão

  Heis que faz eco meu coração. A medida que minha idade avança e já não sou mais aquela de 2003, que contava com a sorte, sonhava com o resgate ideal, o destino perfeito, a vida rotineira. Percebo hoje que de tudo que fui e que sou, resta um sopro de autenticidade e solidão. No final da estrada, quer haja bifurcações ou não para chegar no destino, quem vai sou eu. As bagagens que eu, ingenuamente, carregava hora como um troféu, hora como norte, já ficaram para trás a muito tempo e hoje me restam nas mãos as poeiras do caminho, na pele as marcas da jornada e na mente uma juventude renovada de quem vive uma eternidade, ainda que as pedras e obstáculos do percurso atual, façam tudo parecer tão único, urgente e final. Hoje me encontro no derradeiro desfecho desse percurso onde o destino nada mais é do que uma representação da viagem em busca do Graal. Há um corpo cansado, uma mente anuviada pela quantidade de impressões e percepções nas paisagens vistas em contraposição a uma alma que ans