Ás vesperas do novo ano já nem sei quem sou.
Há uma impressão de estrutura que acredito ser minha, mas ainda inexata.
Deve ser por conta da indefinição do porvir.
Embora haja uma certeza plena de que as coisas caminham para algo melhor mediante a nossa nobre disposição de tencioná-las, há também um certo desapego às boas notícias do futuro que se aproxima.
Gosto da dor por que ela nos acorda para um sem fim de novas possibilidades.
A derrota nos redime do orgulho e o ganho se transforma em maravilhoso sabor.
Há coleções que todos os anos nos predispomos a iniciar: De vidas, sonhos e realizações.
E todas as vezes percebemos a fuga da rota, o feliz retorno e a certeza de ter tentado da melhor forma possível, construir outro degrau.
Há um silêncio festivo se manifestando dentro de mim.
Um silêncio honrado e lavado a duras penas, com um simpático cheiro de acerto exalando por todos os lados.
Mas, como não podia ser diferente, há o choro, a mágoa, certamente nem tudo saiu como a receita inicial, o plano primeiro.
Dentro de toda essa nostalgia de vivências que, ao medir pela intensidade, ainda gritam vivas e atuais, há, certamente, a sensação de dever cumprido, batalha ganha, mas ainda não dá para precisar se o ganho foi aqui ou do outro lado.
O fato é que a renovação interior é uma constante se nos propormos a ser melhores, dar mais, aprender mais e crescer mais.
Somos a medida exata das nossas intenções e sonhos.
Sem realidades desfocadas por infantilismos. Apenas aquelas que nos trazem suportes para correr as milhas necessárias.
E cada lagrima que marque esse caminho nos serve como pequenos cristais sinalizadores, no vasto e inacabado mundo interior.
Às véspera do ano novo me vem a vaga idéia de ser alguém.
Com pequenos projetos, certezas rotas e uma sensibilidade afinada com alguma coisa que não sei nomear.
Se aproximam hostes intermináveis de novas experiências. E minha pequenez humana me esconde. Mas estou ali. A postos, alerta.
Novas construções de viver.
Novas dores, vitórias, crescimento.
Transformação de ser. Olhar adiante e não ver, mas seguir.
Não. Certamente não será um feliz ano novo. Será como tem que ser em nuances e intensidades.
É essa a certeza. No mais, continuar é a melhor tarefa.
Há uma impressão de estrutura que acredito ser minha, mas ainda inexata.
Deve ser por conta da indefinição do porvir.
Embora haja uma certeza plena de que as coisas caminham para algo melhor mediante a nossa nobre disposição de tencioná-las, há também um certo desapego às boas notícias do futuro que se aproxima.
Gosto da dor por que ela nos acorda para um sem fim de novas possibilidades.
A derrota nos redime do orgulho e o ganho se transforma em maravilhoso sabor.
Há coleções que todos os anos nos predispomos a iniciar: De vidas, sonhos e realizações.
E todas as vezes percebemos a fuga da rota, o feliz retorno e a certeza de ter tentado da melhor forma possível, construir outro degrau.
Há um silêncio festivo se manifestando dentro de mim.
Um silêncio honrado e lavado a duras penas, com um simpático cheiro de acerto exalando por todos os lados.
Mas, como não podia ser diferente, há o choro, a mágoa, certamente nem tudo saiu como a receita inicial, o plano primeiro.
Dentro de toda essa nostalgia de vivências que, ao medir pela intensidade, ainda gritam vivas e atuais, há, certamente, a sensação de dever cumprido, batalha ganha, mas ainda não dá para precisar se o ganho foi aqui ou do outro lado.
O fato é que a renovação interior é uma constante se nos propormos a ser melhores, dar mais, aprender mais e crescer mais.
Somos a medida exata das nossas intenções e sonhos.
Sem realidades desfocadas por infantilismos. Apenas aquelas que nos trazem suportes para correr as milhas necessárias.
E cada lagrima que marque esse caminho nos serve como pequenos cristais sinalizadores, no vasto e inacabado mundo interior.
Às véspera do ano novo me vem a vaga idéia de ser alguém.
Com pequenos projetos, certezas rotas e uma sensibilidade afinada com alguma coisa que não sei nomear.
Se aproximam hostes intermináveis de novas experiências. E minha pequenez humana me esconde. Mas estou ali. A postos, alerta.
Novas construções de viver.
Novas dores, vitórias, crescimento.
Transformação de ser. Olhar adiante e não ver, mas seguir.
Não. Certamente não será um feliz ano novo. Será como tem que ser em nuances e intensidades.
É essa a certeza. No mais, continuar é a melhor tarefa.