Essas épocas de fim de ano, verão e natal são, definitivamente, nostalgicas.Lembro me sempre de Rio Preto e da época que eu era feliz e não tinha noção disso.
Não que hoje eu seja infeliz, mas é que na época eu estava impedida de enxergar a vida bela pelas questões da adolescencia mesmo.
Hoje a gravidade já está abalando minhas estruturas, o sorriso já não é descomprometido e realmente há rugas de preocupações fundamentadas definindo minhas expressões faciais.
É um começo decrepto isso: Estar crescendo por dentro, deformando por fora, apagando as imagens doces e dando lugar a coisas mais pesadas e reais.
Sem sonhos e com muita realidade na bagagem.
Há momentos para ser salame e blasé, para ser hipócrita, irritada, stressada.Não há muito lugar para sonhos e divagações por que a realidade é muito rápida e definitiva.
As cores e o brilho do natal e de todas as outras datas ficam apenas na lembrança com a certeza de te-las bem aproveitado, mas que poderia ter sido muito mais sorvido o gole da pureza que delas se apresentavam.Hoje me sinto meio morta.
Sem grandes alegrias e esperando muito pouco da vida vasta que tenho aqui. Estranho porque meu corpo apresenta dores que eu não tinha, formas que eu nao previa e a mente está muito mais sã, bela e ao mesmo tempo racional.
E confesso que não imaginaria nunca, em meus sonhos infantis, que poderia haver paz dentro disso tudo. Onde o infernal dança e aponta tudo o que é velho e sem graça.
Acho que depois de 2 anos é uma das primeiras vezes que vou respirar o fim de ano e sentir o cheirinho de panetone saindo dele.
Calmo, initerrupto e real.
Sem pressas, medos e sonhos.
Apenas o presente e o fatual.Isso me deixa estranhamente feliz que, até a lembrança morna da época em familia se perde dentro dessa sensação tao madura, e se conforma em habitar o mundo da imaginação retroagida.
Bacana isso.
Respirar realidade e problemática controlada pela experiência.
Nunca pensei que pudesse ganhar presente tão terno e complexo por tudo que até hoje aprendi. Devo ter feito a maior parte das lições corretamente.
E creio que minha media na escola de viver foi boa.
Não que hoje eu seja infeliz, mas é que na época eu estava impedida de enxergar a vida bela pelas questões da adolescencia mesmo.
Hoje a gravidade já está abalando minhas estruturas, o sorriso já não é descomprometido e realmente há rugas de preocupações fundamentadas definindo minhas expressões faciais.
É um começo decrepto isso: Estar crescendo por dentro, deformando por fora, apagando as imagens doces e dando lugar a coisas mais pesadas e reais.
Sem sonhos e com muita realidade na bagagem.
Há momentos para ser salame e blasé, para ser hipócrita, irritada, stressada.Não há muito lugar para sonhos e divagações por que a realidade é muito rápida e definitiva.
As cores e o brilho do natal e de todas as outras datas ficam apenas na lembrança com a certeza de te-las bem aproveitado, mas que poderia ter sido muito mais sorvido o gole da pureza que delas se apresentavam.Hoje me sinto meio morta.
Sem grandes alegrias e esperando muito pouco da vida vasta que tenho aqui. Estranho porque meu corpo apresenta dores que eu não tinha, formas que eu nao previa e a mente está muito mais sã, bela e ao mesmo tempo racional.
E confesso que não imaginaria nunca, em meus sonhos infantis, que poderia haver paz dentro disso tudo. Onde o infernal dança e aponta tudo o que é velho e sem graça.
Acho que depois de 2 anos é uma das primeiras vezes que vou respirar o fim de ano e sentir o cheirinho de panetone saindo dele.
Calmo, initerrupto e real.
Sem pressas, medos e sonhos.
Apenas o presente e o fatual.Isso me deixa estranhamente feliz que, até a lembrança morna da época em familia se perde dentro dessa sensação tao madura, e se conforma em habitar o mundo da imaginação retroagida.
Bacana isso.
Respirar realidade e problemática controlada pela experiência.
Nunca pensei que pudesse ganhar presente tão terno e complexo por tudo que até hoje aprendi. Devo ter feito a maior parte das lições corretamente.
E creio que minha media na escola de viver foi boa.