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Sete da matina...me preparo pra enfrentar a dona psicologa apois tenho certeza que ja posso me dar alta...acho que vai ser tranquilo.
Já de volta pra casa, a sensação de que estou dentro de uma bolha de sonho é imensa. Dentro do avião era mais forte. Não para ir mas para voltar.
Adoro colecionar sensações...mas esta foi a mais intensa que vivi nos ultimos tempos psicologicamente falando.
Tudo o que eu queria deu certo por lá. E ainda, quando cheguei, meus amigos me receberam tão bacanamente. Os de lá e os de cá. Ontem passei boa parte do meu tempo contando novidades e matando saudades que nem sabia que tinha...engraçado.
Só é estranho que eu deveria estar apaixonada mas não tô...tem coisas dentro de mim que devem e precisam descansar para assumir uma posição real. Tudo fazendo parte de um prisma nunca antes visto...
Sei lá...O que eu sei é que to totalmente sem grana, com várias coisas pra pagar e feliz. Muito em paz e com a certeza que, daqui 4 meses to na area da minha terra novamente.
Preciso de São Paulo por que lá é minha referencia cultural, visual e natal. Amei a desintoxicação.
Acho que vai demorar alguns dias pra eu voltar a gostar daqui...e tolerar as loirinhas burras tb...mas ando tão tranquila desde que cheguei que, de repjnete compreender que todas essas atitudes que eu não aceito como normais, faz parte da cultura local. Não me interfere e não atrapalha...Só está ali. Acontecendo. Como acontecem varias manifestações em todos os lugares do mundo determinando grau de conhecimento urbano, sensibilidade, cultura, sociedades...enfim...um mar de coisas extremas e significativas que originam etnias e grupos...acho que preciso ir por esse lado.
Porque na real ninguém é melhor que ninguem nessa terra descoordenada...Sei lá...mas que eu dei um forérrimo trazendo um amuleto xiintoista para o meu lovinho crente....a sim...foi mancadérrima!
Vô lá na psi...mas antes tomarei um chá...;)

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Estou empolgadíssima: Tõ lotada de trabalho até a próxima encarnação, meu namorado não gostou da idéia de eu me filiar a uma sociedade local que protege animais. Tá. Isso é chato...mas a ideia de fazer o cartão de natal está me motivando...adoro criar...adoro...adoro!!!
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Solidão

  Heis que faz eco meu coração. A medida que minha idade avança e já não sou mais aquela de 2003, que contava com a sorte, sonhava com o resgate ideal, o destino perfeito, a vida rotineira. Percebo hoje que de tudo que fui e que sou, resta um sopro de autenticidade e solidão. No final da estrada, quer haja bifurcações ou não para chegar no destino, quem vai sou eu. As bagagens que eu, ingenuamente, carregava hora como um troféu, hora como norte, já ficaram para trás a muito tempo e hoje me restam nas mãos as poeiras do caminho, na pele as marcas da jornada e na mente uma juventude renovada de quem vive uma eternidade, ainda que as pedras e obstáculos do percurso atual, façam tudo parecer tão único, urgente e final. Hoje me encontro no derradeiro desfecho desse percurso onde o destino nada mais é do que uma representação da viagem em busca do Graal. Há um corpo cansado, uma mente anuviada pela quantidade de impressões e percepções nas paisagens vistas em contraposição a uma alma que ans