Pular para o conteúdo principal
Ontem foi um amigo que eu não via a muito tempo em casa...na verdade ado fazendo uns frilas pra ele.

Foi bacana a beça porque é tão dificil vc encontrar gente desencanada nesse mundo...tava realmente precisando de um bom papo sobre a vida e futuros promissores...as vezes eu reclamo horrores de estar longe da patria amada mas tenho que confessar: de alguma forma as coisas estao super tranquilas por aqui...

Falando em tranquilas...hoje tô com vontade de escrever mas nao posso porque pode abalar algumas estruturas concretas que ergui, está me revoltando horrores e vai me fazer mais uma vez, arregaçar as mangas e relatar como um tcc de faculdade.

Bem revoltante porque eu acabo achando que minha missão num determinado segmento de minha vida consiste em organizar dados e gerar condições.

Putz viu...um bilhão de coisas pra fazer, academia sem ir a 2 semanas (embora eu perceba que emagreci...como nao sei...hehehe) e uma tentativa a dois meses de viajar pra sampa...sem resultados positivos até agora...

Otimo...vou ter que parar tudo e estudar estratégias que odeio porque sou uma chatinha competitiva e com mania de perfeição...aiaiaiaiai...porque não virei pintora de telas abstratas?

No mais era isso...esse findi vou brincar de casinha com minhas amigas no sim's e comprar presentinhos pra galera lá de casa pq paulitcha tá voando pra lá...tsc...tsc...que louca essa vida...bjos

Postagens mais visitadas deste blog

O pós do apocalipse

É como se fosse um dia depois, nos escombros. A gente procurando reconstruir aquilo que ainda está de pé e lamentando as ruidas daqueles pilares que não irão mais se erguer. É um misto de morte com um incessante folego de vida, de querer, de ter por conta de...sabe lá oque, emergir da poeira e rastros desse pequeno apocalipse doméstico. Ainda há muito o que vasculhar, recuperar e se despedir. É um dia de trabalho intenso nesses escombros que se apresentam no cenário. E o mais sensato, ainda que automático, pois está desprovido de emoções reais, é levantar e recomeçar no novo mundo. Seja ele como for.
look at there it´s funny!

Solidão

  Heis que faz eco meu coração. A medida que minha idade avança e já não sou mais aquela de 2003, que contava com a sorte, sonhava com o resgate ideal, o destino perfeito, a vida rotineira. Percebo hoje que de tudo que fui e que sou, resta um sopro de autenticidade e solidão. No final da estrada, quer haja bifurcações ou não para chegar no destino, quem vai sou eu. As bagagens que eu, ingenuamente, carregava hora como um troféu, hora como norte, já ficaram para trás a muito tempo e hoje me restam nas mãos as poeiras do caminho, na pele as marcas da jornada e na mente uma juventude renovada de quem vive uma eternidade, ainda que as pedras e obstáculos do percurso atual, façam tudo parecer tão único, urgente e final. Hoje me encontro no derradeiro desfecho desse percurso onde o destino nada mais é do que uma representação da viagem em busca do Graal. Há um corpo cansado, uma mente anuviada pela quantidade de impressões e percepções nas paisagens vistas em contraposição a uma alma que...