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Feriadão...que nada!
Trabalhei horrores e pouco usei os dias sem trabalho com feriado mesmo...mas deu pra perceber que preciso de ferias de mim e de psicologa mesmo...credo! Nunca pensei que fosse lidar de forma tão dificil com a distancia e que tria um estupido saudosismo me cercando...acho que deve ser coisa da idade...antes eu nao dava a minima para codigo postal agora me parece tão...sei lá...acho que tem a ver com aquela coisa universal da solidão humana.
O Espanha falava disso e eu não entendia...credo! tô véia...falando em coisas nada a ver...tava lendo o nome desse blog e até agora só fez jus a palavra "bobagens"...tá..."papo feminino" rola...mas "cronicas"...a muito nao vejo por aqui...resolvi que a partir da semana que vem vou escrever cronicas...será a semana das cronicas...pra mudar um pouco essa coisa melancolica que vem cercando esse pequeno ser de uns tempos pra cá...fui que tenho q trabalhar...

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O pós do apocalipse

É como se fosse um dia depois, nos escombros. A gente procurando reconstruir aquilo que ainda está de pé e lamentando as ruidas daqueles pilares que não irão mais se erguer. É um misto de morte com um incessante folego de vida, de querer, de ter por conta de...sabe lá oque, emergir da poeira e rastros desse pequeno apocalipse doméstico. Ainda há muito o que vasculhar, recuperar e se despedir. É um dia de trabalho intenso nesses escombros que se apresentam no cenário. E o mais sensato, ainda que automático, pois está desprovido de emoções reais, é levantar e recomeçar no novo mundo. Seja ele como for.
look at there it´s funny!

Solidão

  Heis que faz eco meu coração. A medida que minha idade avança e já não sou mais aquela de 2003, que contava com a sorte, sonhava com o resgate ideal, o destino perfeito, a vida rotineira. Percebo hoje que de tudo que fui e que sou, resta um sopro de autenticidade e solidão. No final da estrada, quer haja bifurcações ou não para chegar no destino, quem vai sou eu. As bagagens que eu, ingenuamente, carregava hora como um troféu, hora como norte, já ficaram para trás a muito tempo e hoje me restam nas mãos as poeiras do caminho, na pele as marcas da jornada e na mente uma juventude renovada de quem vive uma eternidade, ainda que as pedras e obstáculos do percurso atual, façam tudo parecer tão único, urgente e final. Hoje me encontro no derradeiro desfecho desse percurso onde o destino nada mais é do que uma representação da viagem em busca do Graal. Há um corpo cansado, uma mente anuviada pela quantidade de impressões e percepções nas paisagens vistas em contraposição a uma alma que...