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Descobriu que amava. E, dessa descoberta no meio do vazio de tudo que há dentro de mim, houve panico e ranger de dentes pelo simples fatode não saber oque fazre com essa resposta.
Me peguei pensando de uma forma que nunca pensei em ninguem. E logo me veio a mente a inevitavel interrogação: "Será que vale a pena?"
Ele, na sua intensa e unica maneira de ser amaria uma cidadã confusa mas que sente sua falta, bonita mas feia pela distancia que se coloca em tudo...duvidas e questionamentos que nao são resolvidos assim, na cabeça de quem ama...mas por que esse sentimento enfraquece e deixa o ser desnudo e receptivo.
Mas descobriu que nao amava assim...da pretença forma que acreditou ser. Houve um alivio porque aquilo era grande demais e nao entendia seu comportamento solto e irreverente desordenadamente comprometendo sua realidade inferior...
Choveu aquele dia...tantas descobertas toscas...tantas e irreversiveis sensações

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O pós do apocalipse

É como se fosse um dia depois, nos escombros. A gente procurando reconstruir aquilo que ainda está de pé e lamentando as ruidas daqueles pilares que não irão mais se erguer. É um misto de morte com um incessante folego de vida, de querer, de ter por conta de...sabe lá oque, emergir da poeira e rastros desse pequeno apocalipse doméstico. Ainda há muito o que vasculhar, recuperar e se despedir. É um dia de trabalho intenso nesses escombros que se apresentam no cenário. E o mais sensato, ainda que automático, pois está desprovido de emoções reais, é levantar e recomeçar no novo mundo. Seja ele como for.
look at there it´s funny!

Solidão

  Heis que faz eco meu coração. A medida que minha idade avança e já não sou mais aquela de 2003, que contava com a sorte, sonhava com o resgate ideal, o destino perfeito, a vida rotineira. Percebo hoje que de tudo que fui e que sou, resta um sopro de autenticidade e solidão. No final da estrada, quer haja bifurcações ou não para chegar no destino, quem vai sou eu. As bagagens que eu, ingenuamente, carregava hora como um troféu, hora como norte, já ficaram para trás a muito tempo e hoje me restam nas mãos as poeiras do caminho, na pele as marcas da jornada e na mente uma juventude renovada de quem vive uma eternidade, ainda que as pedras e obstáculos do percurso atual, façam tudo parecer tão único, urgente e final. Hoje me encontro no derradeiro desfecho desse percurso onde o destino nada mais é do que uma representação da viagem em busca do Graal. Há um corpo cansado, uma mente anuviada pela quantidade de impressões e percepções nas paisagens vistas em contraposição a uma alma que...