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Acordo, depois de uma noite extremamente reflexiva onde falta de familia e, consequentemente, parametros, fazem uma grande diferença...alias essa droga de depre que de tempos em tempos bate me faz bem. Humanissima, falhérrima, certa de que inumeras coisas me serão impossiveis de executar e isso me tira de uma possivel arrogancia...
viro gente quando me deparo cruelmente com minha realidade. Isso é bom. Tenho todos os predicados necessários para ser uma petulantezinha ridicula mas eu sou podada pela minha realidade fria e solitaria que, vez ou outra me acorda, sacode todo meu ser e fala com ar de superioridade sabia: "Quem voce pensa que é?"
Ai eu passo a refletir que realmente, dentro de um contexto mundo não sou nada, ou...alguma coisa infima que faz parte da paisagem do mundo.
E que só pode contribuir com algo util se fizer algo util e não ficar reclamando, se achando e outras coisas mais que costumeiramente nos mortais fazemos com maestria.
Esses "chacoalhar" de ideias é bom.
Me faz absolutamente apatica, alheia a correria do mundo e a minha conta estourada por causa de gestos nobres...não tô com raiva.
Obvio que já acordei abstraida do contexto humano que estou inserida, entao essas coisas não me atingem tanto...tem uma ponta de raiva dentro de mim por causa do garotinho recepcionista da academia, da porcaria dos 90,00 extraidos da minha conta a toa...enfim...to de saco cheio. de conhecer meu final, saber meu futuro e não pode reclamar, porque é bom. Apenas não é oque eu planejei para mim.

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Estou empolgadíssima: Tõ lotada de trabalho até a próxima encarnação, meu namorado não gostou da idéia de eu me filiar a uma sociedade local que protege animais. Tá. Isso é chato...mas a ideia de fazer o cartão de natal está me motivando...adoro criar...adoro...adoro!!!
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Solidão

  Heis que faz eco meu coração. A medida que minha idade avança e já não sou mais aquela de 2003, que contava com a sorte, sonhava com o resgate ideal, o destino perfeito, a vida rotineira. Percebo hoje que de tudo que fui e que sou, resta um sopro de autenticidade e solidão. No final da estrada, quer haja bifurcações ou não para chegar no destino, quem vai sou eu. As bagagens que eu, ingenuamente, carregava hora como um troféu, hora como norte, já ficaram para trás a muito tempo e hoje me restam nas mãos as poeiras do caminho, na pele as marcas da jornada e na mente uma juventude renovada de quem vive uma eternidade, ainda que as pedras e obstáculos do percurso atual, façam tudo parecer tão único, urgente e final. Hoje me encontro no derradeiro desfecho desse percurso onde o destino nada mais é do que uma representação da viagem em busca do Graal. Há um corpo cansado, uma mente anuviada pela quantidade de impressões e percepções nas paisagens vistas em contraposição a uma alma que ans