Cansada, roupas rotas e as ideias confusas.
Ela passou os ultimos dias revendo os seus e tentando entender por quê tantas voltas para chegar ao mesmo lugar e nas mesmas condições.
Ao mesmo tempo familiarizada com o local onde passara boa parte de sua vida,ainda assim sentia algo diferente.
Um misto de não pertencerem mais a ela os moveis, as pessoas corteses que lhe acenavam com respeito e devoção, seus criados e nada que lhe lembrassem de suas vivencias por lá antes da viagem.
Era verão naquela colina, o vento insistia em varrer todas as coisas do lugar. Uma brisa morna, mas refrescante, pairava incessantemente no local e algo chamou sua ateção naquela mesma janela de onde um dia decidiu nao mais voltar. Novamente,
numa ciruclar manifestação do destino, levada pela paisagem que dela se projetava, afastou as cortinas e pos-se a mirar o
infinito dos outros mundos, que muito bem sabia oque havia em cada um deles.
Lembrava-se com certo temor da futura decisão.
Prazo já não havia mais e, ao mesmo tempo em que se tornava eminente a escolha, sabia não poder faze-lo dada a sua natureza modificada pelas peregrinações locais. Sabia também que a omissão resultaria mal estar entre os seus, e que isso resultaria
em novas distenções e provavelmente em maiores dificuldades.
De uma coisa tinha absoluta certeza: Acabaria por vencer as possiveis barreiras de impedimento erguidas imediatamente após omitir o veredito.
Não era mais inocente, sabia muito mais, em pouco tempo de lida com os seus menores do povoado.
Não suportaria estar aparentemente apatica a tudo. Aprendera a lutar por si, pelas pessoas e pelos ideiais nobres que a sua ancestralidade lhe desenvolvera e forjara na alma, mas esquecida pelo resto da casta.
Sentia-se presa a um legado o qual lhe impelia a seguir a merce de sua vontade. Certa estava de ser o melhor, ainda que custasse lágrimas.
Ouviu batidas na porta.
Por um minuto sentiu seu coração parar de bater. Era chegado o momento de pronunciar sua decisão.
Já esperava por isso muito antes de iamginarem. Virou-se em direção a porta e por instantes olhava o comodo com saudosismo, ternura e medo.
Rosto palido, coração acelerado. Havia lagrimas querendo se formar no instante em que foi até sua comoda e numa tentativa de familiarização e descontração, começou a se olhar no espelho e arrumar os cabelos.
Estava lívida, assustada mas decidida.
Não respondeu a porta, subiu as escadas e saiu pelos corredores de acesso até a câmara onde a alta cupula se encontrava.
Certa de que não voltaria tão cedo àquele velho e aconchegante aposento.
Ela passou os ultimos dias revendo os seus e tentando entender por quê tantas voltas para chegar ao mesmo lugar e nas mesmas condições.
Ao mesmo tempo familiarizada com o local onde passara boa parte de sua vida,ainda assim sentia algo diferente.
Um misto de não pertencerem mais a ela os moveis, as pessoas corteses que lhe acenavam com respeito e devoção, seus criados e nada que lhe lembrassem de suas vivencias por lá antes da viagem.
Era verão naquela colina, o vento insistia em varrer todas as coisas do lugar. Uma brisa morna, mas refrescante, pairava incessantemente no local e algo chamou sua ateção naquela mesma janela de onde um dia decidiu nao mais voltar. Novamente,
numa ciruclar manifestação do destino, levada pela paisagem que dela se projetava, afastou as cortinas e pos-se a mirar o
infinito dos outros mundos, que muito bem sabia oque havia em cada um deles.
Lembrava-se com certo temor da futura decisão.
Prazo já não havia mais e, ao mesmo tempo em que se tornava eminente a escolha, sabia não poder faze-lo dada a sua natureza modificada pelas peregrinações locais. Sabia também que a omissão resultaria mal estar entre os seus, e que isso resultaria
em novas distenções e provavelmente em maiores dificuldades.
De uma coisa tinha absoluta certeza: Acabaria por vencer as possiveis barreiras de impedimento erguidas imediatamente após omitir o veredito.
Não era mais inocente, sabia muito mais, em pouco tempo de lida com os seus menores do povoado.
Não suportaria estar aparentemente apatica a tudo. Aprendera a lutar por si, pelas pessoas e pelos ideiais nobres que a sua ancestralidade lhe desenvolvera e forjara na alma, mas esquecida pelo resto da casta.
Sentia-se presa a um legado o qual lhe impelia a seguir a merce de sua vontade. Certa estava de ser o melhor, ainda que custasse lágrimas.
Ouviu batidas na porta.
Por um minuto sentiu seu coração parar de bater. Era chegado o momento de pronunciar sua decisão.
Já esperava por isso muito antes de iamginarem. Virou-se em direção a porta e por instantes olhava o comodo com saudosismo, ternura e medo.
Rosto palido, coração acelerado. Havia lagrimas querendo se formar no instante em que foi até sua comoda e numa tentativa de familiarização e descontração, começou a se olhar no espelho e arrumar os cabelos.
Estava lívida, assustada mas decidida.
Não respondeu a porta, subiu as escadas e saiu pelos corredores de acesso até a câmara onde a alta cupula se encontrava.
Certa de que não voltaria tão cedo àquele velho e aconchegante aposento.